Lista B quer 40 mil sócios e 50% de atletas formados localmente
Foi num S. Mamede cheio que António Miguel Cardoso apresentou oficialmente a lista que o acompanha, assim como as linhas orientadoras do seu projeto para os próximos três anos.

“As linhas já vêm de trás, é um pensamento estratégico que vem desde a nossa entrada, muitas foram concretizadas, muitas estão por concretizar, mas esse trabalho tem vindo a ser feito. Falta fazer muito, muito faltará sempre fazer no Vitória, porque acho que o Vitória é um grande clube e terá sempre trabalho pela frente. Vamos trabalhar em todas as áreas de forma a que o Vitória possa continuar a existir”, disse, no final aos jornalistas. Diz que a Lista B apresenta um projeto “sólido, transparente e ambicioso para o Vitória SC”. “Acreditamos num clube sustentável, inovador e competitivo, que respeite a sua história e projete um futuro de conquistas”.
“Passaram-se três anos de muitas conquistas, muitas lutas e trabalho. Temos a certeza que deste lado tudo fizemos, em todos os momentos, para engrandecer o nosso clube. Encontrámos um clube com dificuldades, com problemas, mas encontrámos um clube que todos amamos e todo sentimos. Dessa forma, é muito mais fácil gerir o Vitória. Apesar de todas fragilidades que fomos sentindo, houve sempre uma união e haverá, até ao dia em que tivermos de ceder a posição na direção, referiu ainda.
A Lista B apresentou cinco pilares pelos quais se compõe o projeto. Governance e transparência, desporto e formação, imagem e envolvimento com os sócios, infraestruturas e pessoas, linhas que foram aprofundadas e apresentadas pelos candidatos a vice-presidentes, Nuno Leite, Rui Rodrigues, José Eduardo Viamonte, e Silvério Alves.
No primeiro, António Miguel Cardoso avança que é objetivo “criar regras e procedimentos internos, otimizar a gestão documental e definir mecanismos de supervisão”, assim como “aumentar a área de influência do Vitória para concelhos vizinhos” e “fomentar parcerias com clubes locais, dinamizar relações com escolas, municípios e tecido empresarial”.
“Assegurar a sustentabilidade económica com um fundo patrimonial superior a 75% do ativo, redução do passivo da SAD até ficar inferior à receita de um ano de atividade, resultados líquidos positivos de forma sustentada”, é outra meta a atingir nos próximos três anos, caso seja eleito a 01 de março. “Orçamento deficitário abaixo dos 40% sem venda de ativos, valorização dos ativos dos jogadores (duplicar o valor), definição de limites orçamentais por departamento, criação de políticas de despesa e elaboração de mecanismos de controlo”, também consta do projeto.
Lista B quer “50% dos atletas formados localmente”
A Formação ganha também especial destaque no plano de intenções da candidatura de António Miguel Cardoso. As metas passam por ter “50% dos atletas formados localmente, subir a equipa B à Liga 3, a qualificação consecutiva às provas da UEFA e um título nacional. No que toca à Formação, o plano para três anos é aumentar os convocados para as seleções nacionais, ter todas as equipas nas fases finais nacionais, ultrapassar os 1.000 atletas e criar mais três escolas Afonsinhos. A equipa feminina, que está a fazer uma boa campanha competitiva, terá a aposta da subida à I Liga.
António Miguel Cardoso lembrou o caminho tranquilo, com bons resultados nas modalidades, e nos próximos três anos, gostaria de “ultrapassar os 2.000 atletas, conquistar títulos nacionais nos escalões de formação para atingir mais títulos nos seniores, aumentar o número de atletas olímpicos e criar escolas para difusão regional e desenvolver parcerias com clubes vizinhos”.
Atingir os 40 mil sócios e 20 mil de média nas bancadas
Atualmente, o Vitória contabiliza 38 mil sócios e quer atingir o número redondo dos 40 mil. Nas bancadas, a lotação com o Braga no passado fim de semana, elevou para os 19 mil adeptos nas bancadas a média por jogo. Mas António Miguel Cardoso e a sua lista ambicionam aumentar esse número. A proposta passa por melhorar os canais de comunicação com os associados” e “atingir receitas anuais de 1,5 milhões de euros em merchandising, 2 milhões de euros em hospitalidade e 1,75 milhões de euros em publicidade.” Uma das novidades passa pela construção de uma megastore no Estádio D. Afonso Henriques “para fortalecer a presença comercial e a experiência do adepto”.
Há propostas ainda para o melhoramento do Estádio D. Afonso Henriques nomeadamente “a modernização dos sistemas tecnológicos, incluindo iluminação LED, novo sistema de som e relvado híbrido” e ainda a “expansão das áreas corporativas em 40% com a criação de boxes na bancada nascente, um restaurante no setor EP, melhorias no serviço ao adepto nas zonas de alimentação e bebidas e a criação de uma praça de alimentação na Sul Superior. Reformulação dos serviços administrativos, com a criação de uma Megastore na Sul Inferior, transformação da sala de imprensa num auditório e renovação da sala corporate”.
Nas infraestruturas, é pretensão projetar uma Academia com 140 mil metros quadrados, composta por seis campos de relva natural, quatro sintética e um edifício multifuncional para o futebol profissional (equipas A, B, Sub-19 e Sub-17), o futebol feminino e alojamento. O candidato deu conta que será em Guimarães, num local recatado, e que o processo junto da Câmara está bem encaminhado.
Na atual academia, a Lista B pretende apostar no desenvolvimento de um estádio com relva natural e um sintético, além da criação da “Casa das Modalidades”, que terá um pavilhão para jogos, um para treinos e ainda uma piscina olímpica.
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