A exposição apresenta as criações resultantes de três oficinas criativas: “Mãos de Cerâmica”, “As Figuras” e o “Mundo em Papel”, que envolveu, durante um ano e meio, um grupo de participantes do projeto que explorou,  “não apenas as artes visuais, mas também construiu espaços de partilha, interajuda e empatia”, anuncia o município no seu site.

Cada peça exposta, por isso, “transcende a sua natureza artística, representando testemunhos de mudança, transformação e oportunidade que cada participante concedeu a si mesmo e aos outros”.

A oficina “Mãos de Cerâmica” foi inspirada pela citação de José Queirós em 1907, quando dizia que “A cerâmica é uma das manifestações do engenho humano que mais têm prendido a atenção do homem”. Esta oficina “mergulhou na opulência da arte da forma e da cor”.  Envolveu “vinte mãos colaborativas”, num ambiente acolhedor cedido pela União de Freguesias de Prazins Santo Tirso e Corvite, guiadas por uma ceramista experiente, Ana ferreira, e deram vida a peças que refletem histórias, memórias e tradições da região.

“As Figuras e o Mundo em Papel”, foi uma oficina dedicada a construir através do papel, do cartão, com tecidos e desperdícios, construindo “figuras representantes de quem as constrói, construir mundos em papel idealizados em sonhos, por pessoas reais”. Sob a orientação de Cristina Cunha, estas duas oficinas exploraram o autoconhecimento e a criatividade.

Às terças-feiras, o Espaço Arte Cultura em Ronfe viu o nascimento de figuras que revelam identidades em cada detalhe. E às quintas-feiras, na sala do Projeto Estação Guimarães Norte, criou-se um “mundo dos sonhos com árvores e animais coloridos de formas e tamanhos diversos”.