Luís Canário Rocha

Por Mafalda Oliveira.

luis

Nome completo:
Luís Filipe Sousa Canário Rocha

Data de nascimento:
28/05/1986

Naturalidade:
Guimarães

Profissão:
Artista PlásticoA arte acompanha-o desde pequeno e nunca o largou desde então. Luís Canário Rocha nasceu, vive e trabalha em Guimarães e, além de artista plástico, foi um dos fundadores da Astronauta – Associação Cultural, da qual é o atual presidente. “[A arte] é uma coisa que me acompanha desse que me lembro. Sempre estive ligado às artes plásticas, desde miúdo. O desenhar e o pintar sempre estiveram presentes no meu crescimento. Já na escola primária viam que tinha aptidão para as artes plásticas e punham-me a fazer os desenhos para o jornal da escola”, recorda. Contudo, mais tarde, acabou por enveredar pelo Curso de Ciências e Tecnologias, no Liceu de Guimarães. “Houve sempre aquela preocupação por parte dos pais fui e acabei por ir para as ciências, mas também aguentei lá só o primeiro período. Eu frequentava os ateliês do Liceu e era dessa parte que realmente gostava. Foi a partir daí que tive a primeira experiência nas artes plásticas”, conta.

De seguida, Luís rumou ao Porto, mais propriamente para a Faculdade de Belas Artes da Universidade Porto onde se formou em Artes Plásticas na vertente de Pintura. “Acabei o curso em 2011 e, quando acabei, saí um pouco às avessas, porque não me via com vontade de continuar. Estive cerca de dois anos parados e desligado da área, curiosamente na altura em Guimarães foi Capital Europeia da Cultura. A partir de 2013 e 2014 comecei a produzir, montei o primeiro atelier na rua do Arquivo Municipal e a explorar mais para mim”, recorda. Apesar disso, aquilo que Luís classifica como a verdadeira interação cultural” surgiu com a Astronauta Associação Cultural. “Aí entrei mais a fundo na atividade cultural vimaranense. O facto de juntar uma série de pessoas ligadas a cultura fez com que puxássemos um pelos outros”, conta.
Entretanto, os trabalhos de Luís já passaram por várias cidades como Guimarães, Porto, Aveiro, Espinho, Braga, Santo Tirso, Vila Verde e Corunha. No ano de 2018 destaca-se a sua participação na exposição coletiva – 7 formas poético-casuísticas – na Zet gallery em Braga, que o agencia. Na verdade Luís também já trabalhou como cenógrafo, ator e ilustrador. A sinalética de 2019 do festival Noc Noc, organizado pela Ó da Casa ficou também a cargo do artista, no mesmo ano em que realizou uma apresentação performance no TedX. “Esta apresentação conciliou uma experiência que surgiu com a Astronauta, de ligar a pintura à performance, através de certos eventos, incluindo a pintura como parte de um espetáculo”, conta.

“O tecido cultural vimaranense é muito rico”

O artista considera que o tecido cultural vimaranense é “muito rico”, e que conta com “excelentes profissionais em todas as áreas culturais”. “É verdade que cai um bocadinho mais para a música, que está mais ativa, mas também temos muitos bons profissionais ao nível das artes plásticas. Se calhar falta os artistas plásticos juntaram-se mais e ligarem-se, mas neste momento estão a surgir coisas em torno disso. A pandemia obriga à procura de novas soluções”, confessa. Da pandemia nasceram novas ideias, depois de um período de confinamento social. “O estar com pessoas e conviver, neste caso, no campo artístico e cultural é um fator importantíssimo o partilha de ideias. Pode parecer cliché, mas o que me fez voltar a trabalhar e a produzir foram as pessoas com quem me relaciono, o meio em que me insiro. Juntar na Astronauta pessoas com características diferentes no ramo cultural ajudou-me imenso a crescer enquanto artista e pessoa”, admite.
A pandemia dificultou o trabalho de Luís Canário Rocha também “em termos de rendimento”, porém, “já começa a entrar nos eixos”, aponta.

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