Luís Cirilo convocou os jornalistas, este sábado, para lançar algumas linhas da sua candidatura à presidência do Vitória, nas eleições de 01 de março, assim como para apresentar parte da lista que o acompanha.

Na Direção, Luís Cirilo apresenta quatro vices presidentes, nomeadamente Cristina Sepa, Filipa Silva Albino Teibão e Jorge Folhadela. A Assembleia Geral tem como candidato à presidência  Pedro Carvalho e Pedro Loureiro, na vice presidência.

No Conselho Fiscal, preside Marco Carvalho e Abel Guimarães (vice presidência) e no Conselho de Jurisdição, Alexandra Pinto Coelho e Diana Silva. “Em 102 anos de história, é um orgulho o Vitória ter duas mulheres candidatas a vice presidentes porque também assim se faz história”, disse o candidato. “Quis que esta candidatura refletisse o que vemos nas bancadas, há uma presença feminina muito importante”, acrescentou.

Em breve Luís Cirilo vai apresentar publicamente o seu programa eleitoral que diz que “não é elaborado por acaso”: “´É para ser cumprido religiosamente, esse é o compromisso com todos os vitorianos”.

“É um clube com 102 anos, com um passado de orgulho, de gloria de frustração. Os números não mentem, em termos de futebol é o 4ª clube mais consistente de presenças na I Liga. Somos um clube grande, com um palmarés pequeno”, referiu, afirmando que esta realidade tem de ser alterada.

Destacou o palmarés composto por títulos nas modalidades, dando conta de que é sua intenção ser “o presidente não só do futebol”, mas “de toda a estrutura, de todas as modalidades”. “Nunca uma equipa campeã terá a ausência do presidente, se eu for eleito. Teria vergonha ver a minha equipa campeã e mandar-lhe uma mensagem nas redes sociais”, atirou.

“Queremos crescer no património, o estádio precisa de obras, o pavilhão é pequeno para as modalidades o Vitória gasta muito dinheiro a alugar pavilhões, há promessas antigas e nós vamos lutar por isso”, garantiu Luís Cirilo.

Além disso, propõe-se a realizar uma campanha para aumentar o número de sócios, com benefícios para quem entra, para famílias e empresas.

“Esta lista não surge por acaso, se as coisas estivessem muito bem, se calhar não estávamos aqui”, adiantou, garantido que as suas linhas irão ao encontro do crescimento do clube: “Temos de crescer na transparência e na representação. O Vitória nos últimos anos vive de aparências, aparência de recuperação financeira, de transferências que depois temos de as esmiuçar”, disse ainda.