Em relação ao jogo, o técnico do Vitória admitiu que a equipa teve um bom desempenho. “Nós com o Sporting de Braga fomos uma equipa mais dominadora, não sofremos golos, fizemos mais remates. Este era um desafio maior para nós. O Porto também teve muito apoio em casa, tal como nós, que temos adeptos fervorosos. Esta é uma equipa que também precisava de ganhar e que nos pressionou muito alto, mas fomos inteligentes e maduros”, explicou Freire.

Quanto à segunda parte do jogo, o treinador dos conquistadores assumiu ter visto um jogo “mais dividido” com ambas as equipas a criarem “várias oportunidades”. “A partir do momento em que o Porto faz o golo, nós fomos arriscando cada vez mais, lançámos muita gente na frente e o Nuno Samtos acaba por fazer o passe para o Embaló que faz o golo”.

Luís Freire enfatizou a “personalidade do Vitória” e mostrou-se satisfeito com a “atitude e ambição” dos jogadores. “Temos de continuar, ainda há espaço para crescer.  Somos uma equipa mais completa. Temos organizado bem a equipa. Estamos muito competitivos. Quem se bate assim com o Braga e quem joga assim com o Porto, tem de ter ambição”, afirmou em declarações aos órgãos de comunicação social.

O técnico agradeceu ainda o apoio incondicional dos adeptos, que se fizeram ouvir no Dragão, destacando que a equipa precisará desse apoio contínuo, especialmente nos momentos de adversidade. “Agradecer aos nossos adeptos que foram incasáveis hoje e que se fizeram ouvir. Vamos ter de continuar unidos na adversidade até ao último jogo. A equipa precisará também”.

Quanto ao momento em que viu o cartão vermelho, o técnico não dá grande importância. “Fizemos um golo que foi anulado, e nesse golo fiz alguns gestos a discordar da decisão. Não falei, não ofendi, não maltratei ninguém e fui expulso. Não há mais nada a dizer”.

A equipa segue agora focada na preparação para o próximo desafio que é já no próximo sábado, dia 01 de março, frente ao Casa Pia, no Estádio D. Afonso Henriques.