O vimaranense Luís Soares, presidente da junta de freguesia de Caldelas (Caldas das Taipas), e que foi vice-Presidente da bancada do PS no Parlamento até ao passado mês de março, prometeu “compromisso, disponibilidade e respeito pela história e pelos órgãos do Partido”.

Para isso garantiu “total foco no trabalho da Federação”, adiantando mesmo que não será candidato nas próximas eleições autárquicas. Luís Soares defendeu ainda um Partido “onde o compromisso e a palavra sejam garantia para os cidadãos”, numa clara alusão crítica à atual direção política do Partido Socialista em Braga: “Não é possível os cidadãos confiarem no PS se os nossos dirigentes não honrarem os seus compromissos”, disse.

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Luís Soares explicou, ainda, que esta candidatura valorizará e respeitará os militantes e as decisões dos órgãos do Partido. “Se o PS no Distrito quer recuperar a confiança dos cidadãos, tem mesmo de trabalhar. Reunir os seus órgãos semanalmente, envolver os militantes e respeitar as suas decisões e as decisões das estruturas da Juventude Socialista e das Mulheres Socialistas.”

Na sessão que apresentou ainda Antero Barbosa, atual presidente da Câmara Municipal de Fafe como mandatário da candidatura e Isabel Costa, militante da concelhia de Barcelos, e que atualmente desempenha as funções de vice-presidente da Federação Distrital da Juventude Socialista, aposta em Hugo Pires ex. secretário de Estado do Ambiente para conduzir a elaboração das propostas que constarão na Moção Global de Estratégia da candidatura, num processo “participado e aberto a militantes e à sociedade civil”, com início marcado para as próximas semanas.

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Luís Soares anuncia contar com apoios em todas as concelhias do PS, com o apoio de autarcas municipais e de freguesia nos diversos concelhos, tem ainda apoio de antigos presidentes e dirigentes da Federação de que são exemplo Parcídio Summavielle, Artur Lopes, António Reis, Joaquim Barreto, Fernando Moniz, Mesquita Machado, e Palmira Maciel.

As eleições terão lugar no final do mês de setembro e constituem-se, segundo Luís Soares, como “uma oportunidade para reconquistar a confiança dos cidadãos.”