Mabera vai ficar com a Coelima
A Mabera fez a proposta mais elevada.

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Foram precisas duas horas para a assembleia de credores, realizada hoje, sexta-feira, dia 25 de junho, decidir pela proposta da Mabera. A empresa de Famalicão é a nova proprietária da Coelima.

O Sindicato Têxtil do Minho e de Trás-os-Montes, tal como o Instituto da Segurança Social, absteve-se. As empresas Vipetrade e Vizelgraf, que tem um contrato-promessa para a aquisição de um imóvel da têxtil de Pevidém, votaram contra.
O maior credor, a Caixa Geral de Depósitos, com créditos na ordem dos 8,5 milhões de euros, votou favoravelmente. O voto da CGD foi garantido depois de a Mabera se ter comprometido a disponibilizar, de imediato, 200 mil euros para salários e outros encargos operacionais e pagar, também imediatamente, 30% do valor da proposta, como sinal.
A Mabera tinha feito a proposta mais elevada, ligeiramente acima dos 3,5 milhões de euros e este desfecho era esperado. Na contabilidade dos votos 89,1% foram favoráveis à Mabera, houve 9,8% abstenções 1,1% de votos contra.
A proposta assegura a manutenção dos 255 trabalhadores da Coelima e suporta as despesas operacionais referentes ao mês de julho. O pagamento vai ser feito no ato da escritura de compra e venda de ativos, a decorrer num prazo de 30 dias e a agendar pelo Administrador da Insolvência.