O presidente Mário Moreira traça um balanço “muito positivo”. “Correspondeu às nossas expetativas, este ano procurámos diferenciar o espaço e conseguimos que mais pessoas pudessem circular e sentar”, referiu ao Mais Guimarães. A animação foi também constante e um fator de fixação de visitantes no recinto do evento.

Mário Moreira, que lida com pessoas ligadas à gastronomia, adianta que tem a perceção da existência de “uma carência muito grande”: “As pessoas precisam de conviver e de estar à mesa, de falar, aliás, a mesa é a maior “alcoviteira” que podemos ter”. Houve registo de muita gente vinda de outros pontos do país, o que comprova que o objetivo da Confraria vai sendo cumprido.

“Tivemos mais gente a circular, o número de pessoas a comer sopas foi maior a satisfação dos participantes também cresceu, porque conseguiram fazer mais negócio”, avança o responsável, destacando a promoção da gastronomia que “foi espetacular”, num momento em que “as grandes cadeias de fast food invadem o nosso espaço e querem moldar a nossa cultura gastronómica à sua imagem”.

No entanto, Mário Moreira não esconde que é necessário alcançar uma maior envolvência dos vimaranenses. “Sobretudo do poder local, Juntas de Freguesia, Câmara Municipal, só em conjunto é possível fazer coisas bonitas em Guimarães”.

Na forja está também a possibilidade de alteração do local do evento. “A Cooperativa é um sítio muito emblemático, pessoalmente gosto muito da simbologia, mas há problemas relacionados com higiene e, principalmente, com as instalações elétricas. Num evento desta dimensão, temos de contratar uma empresa externa e precisamos de outra atenção dos poderes políticos municipais”, referiu ainda.