Abril com cantigas de maio
Mais de uma centena de animais esperam por uma família no CRO

Atualmente, 98 canídeos e 35 felinos aguardam por um lar no Centro de Recolha Oficial de Animal de Guimarães.

animais

A propósito do Dia Mundial do Animal, que se assinalou esta terça-feira, 04 de outubro, o Mais Guimarães visitou as instalações do Centro de Recolha Oficial de Animal de Guimarães (CRO) para conhecer de perto a realidade dos que lá se encontram. Atualmente, naquele lugar, 98 canídeos e 35 felinos aguardam por um lar.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães

A adoção responsável é a porta de saída desejável para todos os animais. O processo de adoção é simples e rápido, mas deve ser feito com consciência, uma vez que pior do que estar num centro de recolha, é voltar para lá.

Através da página Facebook do CRO são apresentados alguns dos animais disponíveis para adoção. Depois da sua chegada às instalações e de uma triagem veterinária, os novos animais juntam-se aos que já lá estão.

Este ano, até ao presente mês, já foram adotados 193 animais do CRO. Ao contrário do que aconteceu em outros centros de recolha, a pandemia não representou, no CRO de Guimarães, um aumento muito significativo no número de adoções. Em 2019, foram registadas 354 adoções, mais 68 do que em 2020 (286) e mais 80 que em 2021 (274).

Desde 2005, ano que o CRO foi inaugurado, já foram entregues a famílias um total de 11.372 animais, 7.422 cães e 3.950 gatos.

“Uma adoção é um ato responsável e para a vida”.

Para garantir que tudo decorre dentro do previsto, os responsáveis do CRO “realizam um inquérito para avaliar até que ponto é que as pessoas estão preparadas e reúnem as condições necessárias para acolher os animais”, destaca a veterinária municipal, Guida Brito.

Além disto, para evitar as chamadas “adoções por impulso”, sugerem uma outra visita ao animal. No caso de ser um segundo patudo a integrar a família, não faltam conselhos de como preparar a sua chegada com métodos de aproximação. Aliás, a equipa sugere que a família o traga às instalações do CRO para perceber qual o primeiro impacto com o novo membro da família.

“Os tratadores dedicam grande parte do seu tempo a interagir com os animais, a fazer passeios, para eles estarem preparados para o ambiente familiar”, acrescenta a responsável.

Além de dar uma vida melhor a quem dela necessita, há outras vantagens em adotar um animal no CRO. O município oferece um conjunto de benefícios tais como a desparatização interna e externa, microchip, programa de vacinação completo e ainda esterilização a partir dos seis meses de idade.

Depois da adoção concretizada, os tratadores do CRO dizem
preocupar-se com a boa integração do animal no seio familiar e incentivam, inclusive, ao envio de fotografias e vídeos da sua adaptação.

Quando um deles regressa às instalações para uma visita são sempre “momentos de grande emoção”, especialmente quando se tratam de animais com mais limitações e que representaram “adoções um pouco mais difíceis”.

“É um trabalho em que temos de estar preparados para tudo. Nem sempre o final é feliz. Muitos animais chegam cá bastante debilitados, doentes, feridos e traumatizados”, explicou Guida Brito, acrescentando que nestes casos é necessária a rápida intervenção do Centro de Atendimento Médico Veterinário.

Neste Dia Mundial do Animal, a veterinária municipal diz não ter dúvidas que o caminho para um mundo melhor passa pelo fim do abandono animal e pelo aumento das adoções responsáveis.

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