Manta, Rocío Molina, Sérgio Godinho e Branko marcam os 20 anos do CCVF

O Centro Cultural Vila Flor (CCVF), em Guimarães, comemora em setembro duas décadas de atividade com um programa que reflete a sua trajetória enquanto palco de referência cultural a nível nacional e internacional.

© Direitos Reservados

Desde a inauguração, em 2005, o espaço consolidou-se como um dos principais motores artísticos do país, capaz de transformar um projeto de intervenção local numa plataforma de diálogo com o mundo.

As celebrações arrancam nos dias 12 e 13 de setembro com o Manta, festival que se tornou um símbolo de longevidade e memória coletiva, reunindo gerações em torno da música. Nesta edição, sobem ao palco nomes consagrados como Sérgio Godinho e Rodrigo Amarante, a par de projetos emergentes como Hot Air Balloon e Bia Maria. O programa integra ainda um concerto para bebés e oficinas para famílias, numa aposta na formação de públicos desde cedo.

O ponto alto das comemorações está marcado para o dia 17 de setembro, com o espetáculo “Carnación”, da coreógrafa espanhola Rocío Molina, em colaboração com o cantor Niño de Elche. A apresentação contará com a participação do BJazz Choir, envolvendo a comunidade vimaranense numa criação internacional que celebra o aniversário do CCVF.

No dia seguinte, 18 de setembro, o projeto “Bailar em Casa”, habitualmente realizado na Casa da Memória, ocupará o Grande Auditório Francisca Abreu, reforçando a ligação entre música, dança e património imaterial.

A programação prossegue a 19 de setembro, com o saxofonista Ricardo Toscano a revisitar “A Love Supreme”, álbum icónico de John Coltrane que celebra 60 anos, num concerto marcado pela improvisação e pela fusão entre tradição e modernidade.

A 20 de setembro, o relvado do CCVF recebe Branko, figura central da música contemporânea portuguesa e fundador dos Buraka Som Sistema, seguido de um DJ set de Yen Sung, pioneira da cena eletrónica nacional. As comemorações encerram no dia 21 de setembro com “Atlas Guimarães”, projeto de Ana Borralho e João Galante que envolve cem participantes locais, selecionados através de uma open call. O espetáculo constrói uma paisagem humana que reflete o tecido social da cidade, transformando o palco num espaço de afirmação coletiva.

PUBLICIDADE
Arcol

NOTÍCIAS RELACIONADAS