Margarida Isaías continua na presidência da Associação Académica da Universidade do Minho
Margarida Isaías continua na presidência da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) e cumpre agora o seu segundo mandato. A dirigente explica que voltou a candidatar-se para o cargo "pelo sentido de missão da AAUM, que é trabalhar para os estudantes da instituição."
A tomada de posse dos novos órgãos sociais da associação teve como palco a reitoria da Universidade do Minho na passada sexta-feira, dia 19 de janeiro.
A presidente considera que a estrutura tem “as ferramentas necessárias para desempenhar as nossas funções, mas sentiu que a mesma “necessita de alguma estabilidade de liderança. Este será o ano de eu dar à AAUM o que a associação me pediu.”
Já com os olhos postos no novo mandato, Margarida Isaías aponta que “ainda há muito para fazer em 2024”. Por isso, montou “uma equipa renovada, pronta e disponível para fazer o que falta e sempre com o compromisso de trabalhar para os estudantes.”
A dirigente da Associação Académica da instituição considera que “o ensino superior ainda não é visto como uma grande prioridade por parte do Estado e deve ser. É um grande promotor da economia e do país a nível social.”
O objetivo de Margarida Isaías passa por “aproximar os estudantes do pais, promover o conhecimento nas eleições e dar a conhecer as necessidades e aquilo que deve ser o trabalho do Governo para os próximos anos no âmbito do ensino superior em Portugal.”
Além disso, a AAUM pretende continuar a “discutir o Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES), determinante para o futuro das instituições, a saúde mental e a propensão do assédio. Muito ficou por fazer nestes últimos anos”, acrescenta.
Numa introspetiva sobre o seu trajeto até aqui, a presidente conta ao Mais Guimarães que “tem sido um prazer enorme fazer parte da Associação Académica. O meu percurso começou como diretora social e fiz as escadinhas todas. Sinto que é uma estrutura muito grande e complexa. São oito departamentos, mais de 200 atividades e cinco milhões de euros de orçamento:”
Relativamente à atividade da estrutura, Margarida Isaías considera que 2023 “foi muito complicado quando o financiamento da Universidade do Minho ficou altamente demarcado. Aumentaram preços de alimentação, alojamento e desporto. O contexto político nacional que vivemos é de instabilidade e preocupante acima de tudo.”
Margarida Isaías realça que, “em Guimarães, a universidade é fundamental como promotor social e económico da cidade. Espero que Guimarães continue a apostar no trabalho para fazer com que os estudantes da Universidade do Minho tenham um lugar nesta cidade.”
Para a presidente, a instituição “é muito mais do que as salas e as aulas em si. A universidade também é desporto, cultura, voluntariado, associativismo, desenvolvimento de carreira, de empreendorismo e de formação.”
A dirigente da associação que representa os estudantes pretende “promover” estes parâmetros, mas, para isso, “precisamos da ajuda das cidades e esperamos contar com o município Guimarães para isso.”
Margarida Isaías considera o alojamento dos estudantes universitários como “um dos maiores problemas da AAUM em Guimarães e Braga”.
Observando “um aumento de preços enorme nos últimos anos (nas duas cidades em que a academia está sediada)”, a presidente aponta como uma boa medida a “criação de novas camas em novas residências universitárias. É positivo mas é a longo prazo. Precisamos de medidas que sejam para breve”.
Margarida Isaías foi eleita ao conquistar 80,3% dos votos (2.006).
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