Miguel Wandschneider é o novo Diretor Artístico do CIAJG e da programação de Artes Visuais d’A Oficina
A partir desta terça-feira, dia 1 de julho, Miguel Wandschneider assume a Direção Artística do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e da programação de Artes Visuais da cooperativa cultural A Oficina, em Guimarães. A colaboração tem a duração prevista de três anos. Vai ocupar o cargo deixado vago por Marta Mestre em 2024.

© Mais Guimarães
Miguel Wandschneider nasceu em Lisboa, em 1969. Deu início à sua atividade de curador em 1997 com a exposição “Ernesto de Sousa: Revolution My Body”, na Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 2004 e 2017, foi diretor artístico da Culturgest, onde fez a curadoria de numerosas exposições. Mais recentemente, fez a curadoria de exposições de Ana Jotta no CCA Wattis Institute, em São Francisco, na Kunsthalle de Zurique, e no Wiels, em Bruxelas. Em 2012, foi nomeado para o Walter Hoops Award for Curatorial Achievement, atribuído pela Menil Foundation em Houston.

© Miguel Wandschneider
O CIAJG, inaugurado no âmbito de Guimarães 2012, Capital Europeia da Cultura, o CIAJG é um centro de arte contemporânea, estruturado a partir da coleção do artista José de Guimarães. Com um acervo que cruza arte africana, arte pré-colombiana, arte chinesa antiga e obras do próprio artista, o centro promove uma programação regular que articula exposições temporárias, pensamento crítico e mediação cultural.
Instalado na Plataforma das Artes e da Criatividade, o CIAJG integra 13 salas expositivas, das quais oito são habitualmente dedicadas a núcleos de longa duração. O centro dispõe ainda de uma Black Box e de uma Sala de Conferências, elementos que reforçam a sua vocação para acolher propostas interdisciplinares e experiências artísticas contemporâneas.
A missão do CIAJG e d’A Oficina passa por afirmar um espaço “diverso, inclusivo e plural, dedicado à construção de públicos, à formação de pensamento crítico e à valorização do património artístico e cultural”, pode ler-se na nota da cooperativa municipal. É neste contexto que se insere a nova direção artística de Miguel Wandschneider, cujo perfil curatorial se alinha com a dimensão experimental, discursiva e internacional que tem vindo a caracterizar o projeto.