Ministério da Justiça considera que novo Campus de Justiça de Guimarães é “obra prioritária”

Novo edifício é fundamental “para manter o conjunto de serviços judiciais existentes”.

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O novo Campus de Justiça de Guimarães consta entre as obras prioritárias a financiar e a construir por parte do Ministério da Justiça. Foi esta a garantia dada por Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, na reunião do executivo municipal desta quinta-feira.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães

O esclarecimento foi feito após Vânia Dias da Silva, da Coligação Juntos por Guimarães, partilhar a sua preocupação face a um rumor de que Guimarães iria perder a sua instância central, sendo esta a segunda do distrito de Braga.

Enquanto membro do conselho da comarca judicial, o edil vimaranense disse “desconhecer totalmente o rumor”.

Questionado pela oposição sobre qual o estado do processo para a construção do novo Campus de Justiça, Domingos Bragança esclareceu que na reunião que teve recentemente com o secretário de Estado da Justiça foi-lhe garantido que esta matéria seria levada a conselho de ministros já em janeiro do próximo ano. O Campus da Justiça consta ainda das obras prioritárias a financiar e a construir por parte do Ministério da Justiça adiantou.

“O Campus da Justiça ficou num limbo durante muito tempo, tal como vem acontecendo com as grandes obras de projetos em Guimarães. Esperamos que em janeiro o Governo cumpra aquilo que prometeu e avance com o Campus da Justiça”, afirmou Vânia Dias da Silva, acrescentando que há a necessidade de perceber se o projeto desenhado há uns anos atrás ainda continua a suprir as necessidades atuais.

O presidente da Câmara Municipal avançou ainda que já há um entendimento relativamente ao projeto arquitetónico. A Universidade do Minho fez um estudo preliminar com uma área total de 9 mil metros quadrados, que não foi aceite. A nova contraproposta fixou o projeto em 7.500 mil metros quadrados.

“Quando se planeia investimentos do governo central, faz-se por distrito e Guimarães tem de contrariar isso”, começou por explicar Domingos Bragança.

“Sem o novo edifício, o que acontecerá é que quando houver valências para alocar, elas não podem vir para Guimarães porque não teremos onde as instalar. E, se onde estiverem instaladas, estiverem em mau estado como é o caso do tribunal em Creixomil, os próprios juízes e agentes não querem lá estar e procuram outros sítios”, acrescentou.

Assim, enaltece que o novo edifício é fundamental “para manter o conjunto de serviços judiciais existentes”.

Com a localização no Lugar do Outeiro, em Mesão Frio, junto à Academia de Ginástica, no novo Campus de Justiça ficarão contempladas as valências das Instâncias Central Criminal, Local Criminal, Instrução Criminal, DIAP, Família e Menores e Trabalho.

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