Ministro da Economia em visita à Lameirinho
Pedro Siza Vieira referiu que o Governo manterá “apoios ao emprego” e terá uma “atenção muito particular com as moratórias nas empresas dos segmentos mais afetados”.

Nesta terça-feira, 29 de junho, Pedro Siza Vieira, Ministro da Economia, e João Neves, secretário de Estado Adjunto e da Economia, visitaram a empresa têxtil Lameirinho, localizada em Pevidém. Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, acompanhou os membros do Governo.

Desafiado a comentar o impacto da pandemia do setor, Pedro Siza Vieira referiu que “as expectativas são positivas”. Para o ministro, “estamos a assistir, em todo o setor e em todos os segmentos, a um crescimento muito grande da procura e a uma recuperação muito grande da produção”.
O governante explicou que, durante a pandemia, as empresas mais voltadas pra a produção de produtos para o lar tiveram crescimentos “muito significativos. E estamos numa empresa (Lameirinho) que é um símbolo disso mesmo”, vincou o responsável.
Pedro Siza Vieira avançou que a informação que possui aponta para que a recuperação esteja a acontecer também nos setores orientados para os produtos usados no exterior, nomeadamente o vestuário, mais afetado pela crise. Por isso, o ministro aponta “a continuidade do apoio ao investimento, a transformação que está em curso e que tem que ser acelerada, a digitalização, a sustentabilidade, o desenvolvimento de novos materiais e a internacionalização”, como fatores que poderão alavancar a recuperação.
O ministro referiu ainda que o Governo manterá “apoios ao emprego” e terá uma “atenção muito particular com as moratórias nas empresas dos segmentos mais afetados”.

Como iniciativas governamentais, o responsável pela pasta da economia, elencou o lançamento, “recentemente, do último grande concurso do PT2020, destinado a apoiar o investimento produtivo e a inovação e a inovação empresarial”, e a publicação, esta terça, dia 29, do aviso para as agendas mobilizadoras, que “também vão convocar, obviamente, empresas deste setor para o incentivo ao investimento”. Agendas que, “neste momento, têm associados 930 milhões de euros, mas podem ser incrementadas em mais 2 mil e 300 milhões, em função da procura”, adiantou Pedro Siza Vieira.
LAMEIRINHO FATUROU 60 MILHÕES EM 2020
Em março, Paulo Coelho Lima, administrador da Lameirinho, referia ao Mais Guimarães que, em 2020, depois de uma primeira fase em que se deu “uma suspensão e cancelamento de encomendas a seguir aos primeiros “lockdown” europeus e americanos, os principais destinos dos produtos Lameirinho, numa segunda fase, e fruto do confinamento, “as pessoas voltaram-se para a casa, procuraram renovar e melhorar a sua qualidade de vida dentro de portas e isso refletiu-se nas vendas de artigos têxtil-lar de uma forma positiva.
A Lameirinho, que emprega cerca de 700 trabalhadores, terminou o ano de 2020 com um volume de faturação na ordem dos 60 milhões de euros.
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