André Coelho Lima levou à reunião do executivo os problema dos habitantes que dividem os seus registos entre Guimarães e o concelho vizinho.O problema já tem alguns anos e estende-se às fronteiras do território vimaranense com os concelhos de Vila Nova de Famalicão e Fafe. No entanto, o vereador do PSD, André Coelho Lima, apresentou as suas preocupações durante a reunião quinzenal do executivo desta quinta-feira.

“O problema não é só os limites territoriais que estão indefinidos, pois estão a mudar a vida a estas pessoas. Estão a mudá-los lentamente para Vizela sem as pessoas quererem”, explicou o vereador do PSD, acrescentando que “enquanto nos mantemos nesta indefinição, a Direção Regional de Ordenamento do Território e Ambiente [DROTA] manda instruções para tudo que são entidades oficiais para que esta posição seja cumprida. Os cidadãos têm o código postal de Infias [Vizela], o cartão de cidadão saem com Infias, a derrama é paga a Vizela e as placas são colocadas pela Câmara de Vizela, perante a passividade absoluta da Câmara de Guimarães”.

Domingo Bragança, Presidente da Câmara Municipal, frisou que Guimarães não vai ceder “nem um metro” e lembrou que este problema se “arrasta” há décadas e com outros concelhos, nomeadamente, Fafe e Vila nova de Famalicão.

“Vou falar com o Presidente da Câmara de Vizela, o Presidente da Câmara de Fafe e o Presidente da Câmara de Famalicão. Acho que não vai haver acordo nenhum e resta-nos avançar com ações judiciais”, referiu.

O autarca salienta que Guimarães não está de acordo com a Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), que define os limites do território, e espera ver esclarecidos os limites do concelho. “Está a criar muitas dificuldades, confusão, custos e transtornos para os vimaranenses que vivem nas áreas limite do concelho”, afirmou.Saiba mais na edição impressa do Mais Guimarães na próxima terça-feira.