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Multiusos de Guimarães recebe multidão para ver comédia

O Pavilhão Multiusos de Guimarães recebeu uma multidão para ver […]

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O Pavilhão Multiusos de Guimarães recebeu uma multidão para ver um espetáculo de comédia com  Hugo Sousa, Nilton e A Pipoca Mais Doce, na noite de sábado, dia 10. Apesar de algumas das fotografias do evento mostrarem um aglomerado de pessoas, a Câmara Municipal de Guimarães reconhece que o evento cumpriu todas as normas de segurança e cumpriu o plano de contingência aprovado pelas autoridades de saúde.

Foto: Multiusos Guimarães

Na sequência da realização do evento, uma enorme polémica estalou nas redes sociais sobre a oportunidade da realização de um evento com tantas pessoas, quando Guimarães é um dos concelhos mais flagelados pela segunda vaga da covid-19.

A reação da Câmara foi proibir temporariamente os espetáculos que estavam programados.

“Até que a Proteção Civil Municipal, na qual têm assento as autoridades de saúde e de segurança, ouvidas as entidades gestoras dos equipamentos municipais que acolhem espetáculos, conclua das medidas a tomar, o presidente da Câmara Municipal determinou a suspensão temporária dos espetáculos atualmente programados em todos os equipamentos culturais do concelho”, lê-se no comunicado da autarquia.

“Sem pingo de vergonha. Somos dos concelhos com mais casos e depois temos um recinto fechado com mais de metade da lotação.. que venham pedir depois para os cidadãos andar na rua com máscara ou para evitarem ir à família”, diz alguém na pagina de Facebook do Pavilhão Multiusos.

O Multiusos por seu turno afirma ter cumprindo todas as orientações e medidas de segurança impostas pela DGS e pela Resolução do Conselho de Ministros n. 70-A/2020. Num layout de sala com capacidade para 2466 lugares, só foram ocupados 964 lugares correspondendo a 40% da lotação.

Num momento em que a polémica ainda não tinha rebentado o Multiusos de Guimarães congratulava-se nas redes sociais: “O Multiusos passou este teste à sua capacidade de organização de eventos com toda a segurança para os participantes e para isto contribuiu o excelente comportamento do público”.

 “O presidente da câmara aconselha às pessoas para andar de máscara na rua e depois aceita isto e uma falta de respeito”, afirma uma cidadã na pagina de Facebook de Amadeu Portilha, o representante da Câmara de Guimarães na cooperativa Tempo Livre, que gere o Multiusos.

José Bastos crítica as cedências “pela cobardia das redes sociais”

Nem todos, contudo, se colocaram do lado daqueles que reagiram à realização do espetáculo com indignação. José Bastos, ex-vereador da Cultura, relembra enumera toda a legislação e regulamentação que existe sobre a matéria e sublinha que este espetáculo cumpriu com o normativo existente.

“Espero, sinceramente, que os responsáveis políticos de Guimarães mostrem que estão à altura das suas responsabilidades e saibam que vivemos num estado de direito que é regido pelas leis em vigor e não pela hipocrisia, pelo populismo e pela cobardia das redes sociais. Se não souberem assumir as suas responsabilidades estão apenas a ser calculistas, hipócritas, populistas e cobardes”, afirma José Bastos.

Westway LAB e Guimarães Jazz em risco

Com o Westway LAB a arrancar, não se conhecem as consequências que a decisão da Câmara poderá ter sobre este festival que tem concertos agendados para os dias 14, 15, 16 e 17 de outubro. Outro grande evento musical – uma marca da cidade – que pode estar em risco é o Guimarães jazz, que está agendado para de 12 a 21 de novembro.

No mesmo dia a AG do Vitória esteve limitada a 282 pessoas

No mesmo dia do espetáculo realizou-se a Assembleia Geral do Vitória Sport Clube, no Pavilhão da Unidade Vimaranense. A Assembleia magna do maior clube da cidade foi limitada a 282 pessoas e alguns sócios questionam as autoridades de saúde que estabelecem estas regras. “Porque é que a AG do Vitoria SC teve um limite de 282 pessoas e aqui estavam perto de 1000, segundo relatos oficiais? Ambos os eventos organizados em pavilhões!”, questiona, indignado, Vasco André Rodrigues.

Recorde-se que os jogos das modalidades de pavilhão, como o basquete, andebol ou voleibol, continuam a realizar-se sem público.

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