Município equaciona regresso da Noite Branca em moldes muito diferentes do habitual

Relativamente ao comércio tradicional que aproveitava essas mesmas noites para manter as suas portas abertas até horas mais tardias, Paulo Lopes Silva reiterou a disponibilidade do município para aceder a esses mesmos pedidos. "Infelizmente, aquilo que tínhamos no período da Noite Branca eram reticências por parte dos comerciantes na adesão ao evento e muitas lojas fechadas nessa noite", esclareceu ainda.

noite branca

Este ano, não acontecerá a Noite Branca em Guimarães. A ACTG manifestou-se publicamente contra a decisão do município, que não contemplou o evento no plano de atividades para 2022.

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Nesse mesmo fim de semana, 02 e 03 de julho, vai decorrer o Sunset Praça, que se assume como um evento para pessoas dos “06 aos 60”, e lança o repto para que os participantes se vistam de branco.

Questionado se este evento vem substituir futuramente a Noite Branca, Paulo Lopes Silva, vereador da cultura na Câmara Municipal de Guimarães, explicou que “o que acontece este ano é uma forma de olharmos para a programação e a dinamização da cidade e encontrarmos as respostas que nos pareceram mais adequadas”.

Destacando que o mês de junho comntemplou vários eventos que trouxeram vitalidade à cidade, Paulo Lopes Silva vincou que Guimarães, até ao final do verão, terá todos os fins de semana preenchidos com eventos que prometem trazer “grande dinamização ao centro da cidade”.

Assim, o vereador disse considerar que a resposta do ponto de vista dos eventos de grande público estaria dada, caso o Sunset Praça “desse um passo em frente”. Nesta edição, ao contrário do que aconteceu nos anos anteriores, o evento prevê uma maior abrangência e terá o seu ponto alto no Largo do Toural.

Paulo Lopes Silva lembrou ainda que a Noite Branca fazia parte do contrato de programa d’A Oficina, que terminou em 2019. Durante estes dois anos, a ausência do evento não foi sentida, uma vez que a grande maioria dos eventos não se concretizou devido à pandemia de Covid-19.

Ficou ainda a promessa de que, no próximo ano, o município olhe para um novo modelo daquilo que poderia ser a Noite Branca, diferente daquele que era praticado na cidade-berço. O intuito é refletir a tradição europeia das noites brancas com “talentos emergentes, praças ocupadas, espaços abertos ao público em geral e museus abertos durante toda a noite”, tal como acontece, por exemplo, em Paris.

“A Noite Branca, de alguma forma, reproduz-se com a mesma tipologia em várias cidades de Portugal. Entendemos que temos que encontrar elementos diferenciadores que façam desse evento algo que seja compatível com os padrões a que estamos habituados em Guimarães”, completou o responsável.

Relativamente ao comércio tradicional, que aproveitava essas mesmas noites para manter as suas portas abertas até horas mais tardias, Paulo Lopes Silva reiterou a disponibilidade do município para aceder a esses mesmos pedidos. “Infelizmente, aquilo que tínhamos no período da Noite Branca eram reticências por parte dos comerciantes na adesão ao evento e muitas lojas fechadas nessa noite”, esclareceu ainda.

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