Não aos guetos sociais!

No Mais Guimarães noticiamos, na edição da semana passada, que os muçulmanos atualmente em Guimarães, que são cerca de duas centenas, pela impossibilidade de rezarem nas traseiras de uma loja, propriedade de um dos seus membros e atual líder religioso da comunidade, localizada no centro da cidade, foram fazê-lo junto ao castelo, de forma ordeira e autorizada, enquanto procuram um novo local para instalarem a mesquita.

© Eliseu Sampaio

Levantaram-se vozes de protesto pela utilização do local e até pela presença desta comunidade em Guimarães. Na mesma notícia, vincamos que, em Guimarães, há indivíduos de cerca de 100 nacionalidades diferentes, o que significa, claramente, que a cidade-berço já não é o que era em termos sociais. É a realidade e temos de aprender a viver com ela!

Daí ser urgente o reforço dos serviços do município no apoio a estas pessoas que, estando fora dos seus países, na busca de uma melhor vida ou tendo sido obrigadas a fazê-lo por qualquer razão, precisam de atenção e que se promova a sua integração.

Os serviços sociais so município têm feito um trabalho louvável, mas a realidade obriga a um reforço.

Evitemos, de todas as formas possíveis, os guetos sociais. E sabem, todos temos um papel neste processo, e quanto melhor o desempenharmos, melhor estarão essas pessoas e estaremos nós também.
Nos guetos, os membros de uma qualquer etnia ou grupo minoritário, por pressões ou circunstâncias económicas ou sociais acomodam-se, mantendo estilos de vida, vivendo à margem.

Os guetos são por isso perigosos e devem ser evitados.

E o pior que poderia acontecer era repetirem-se as ações xenófobas que presenciamos no passado sábado, e que, acredito piamente, não nos representam enquanto sociedade.

PUBLICIDADE

Arcol

Partilhar

PUBLICIDADE

Ribeiro & Ribeiro
Instagram

JORNAL

Tem alguma ideia ou projeto?

Websites - Lojas Online - Marketing Digital - Gestão de Redes Sociais

MAIS EM GUIMARÃES