Nickel chegou a Guimarães para “contribuir para a inclusão financeira e social”

O Mais Guimarães esteve à conversa com João Guerra, CEO Nickel Portugal, sobre chegada da instituição financeira a Guimarães.

joao guerra com barra

O Mais Guimarães esteve à conversa com João Guerra, CEO Nickel Portugal, sobre chegada da instituição financeira a Guimarães.

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Como surge a Nickel?

A Nickel nasceu de uma ideia muito simples, permitir a todas as pessoas terem acesso a uma conta de pagamento, através do comércio local, e assim contribuir para a inclusão financeira e social de toda a população, bem como para uma maior proximidade ao cidadão e contacto humano. Hugues Le Bret, ex-CEO de um banco em França, e Ryad Boulanouar, um engenheiro informático empreendedor, juntaram-se para tornar esta ideia uma realidade. Surgiu, assim, uma instituição de pagamentos que oferece uma solução financeira universal e simples, através da qual qualquer pessoa pode abrir uma conta, em apenas alguns minutos, sem distinções com base em rendimentos económicos e sem complicações.
A Nickel foi lançada no mercado francês em 2014, apoiando-se num modelo de negócio híbrido que permite aos clientes abrir, aceder à sua conta, assim como, fazer movimentos financeiros tanto por canais digitais, como em lojas de comércio local, como papelarias, cafés e mercearias, entre outros. Em 2017 passou a fazer parte do BNP Paribas de forma independente e, neste momento, encontra-se num projeto de expansão internacional, estando já presente em vários países para além de França, como Espanha, Bélgica e em breve na Alemanha. A Nickel chegou a Portugal em setembro do ano passado e conta já com cerca de 400 pontos de venda espalhados pelo país, mais de 10 só em Guimarães.

Como explica o seu funcionamento?

A Nickel é um produto muito simples, para abrir uma conta é necessário apenas um documento de identificação, como o cartão de cidadão ou o passaporte, um telemóvel e 20,80€ (comissão de manutenção de conta). Este processo pode ser iniciado online, com a deslocação posterior a um dos pontos de venda Nickel, ou feito fisicamente e na íntegra num desses mesmos agentes, onde o cliente obtém de imediato um cartão de débito Mastercard e um IBAN português para efetuar as suas operações financeiras essenciais como: receber o seu salário ou qualquer benefício social, fazer ou receber pagamentos, transferências, entre outros. Outra inovação, é que os clientes podem também utilizar o seu cartão para fazer levantamentos e depósitos regulares, ou até substituir o cartão, em caso de perda do mesmo, em qualquer ponto de comércio local que seja agente Nickel, além de naturalmente poder efetuar levantamentos em qualquer ATM. Todos os movimentos realizados, bem como os dados financeiros do cliente, estão disponíveis para consulta através da aplicação móvel e online da instituição.

Quais as vantagens da adesão à Nickel, comparando-a com outras soluções no mercado?

O processo de adesão é muito simples e não é pedido qualquer valor mínimo para abrir uma conta Nickel. Outra vantagem concreta é o nosso preçário que é muito simples e transparente, o que faz com que o cliente possa sempre ter uma clara noção do que está a pagar, sem custos adicionais ou surpresas.
Além disso, utilizar a Nickel é cada vez mais cómodo tendo em conta a crescente rede de pontos de venda da instituição. Através da presença no comércio local, não têm de existir preocupações acerca dos horários reduzidos dos bancos, o que traz liberdade à rotina diária das pessoas, que podem, por exemplo, levantar dinheiro enquanto bebem o seu café e compram o jornal pela manhã. Este aspeto tem vindo a ganhar cada vez mais importância quando observamos o aumento do encerramento de balcões bancários de vários bancos em Portugal. Devido a esta tendência, atualmente, há pessoas que têm de percorrer vários quilómetros para efetuar movimentos financeiros de rotina, o que tem resultado num progressivo afastamento da população e da banca que não é favorável para a economia nacional.

Quais os custos associados?

O preçário da Nickel foi criado tendo sempre em conta a importância de manter a acessibilidade do serviço, pelo que o custo inicial é o correspondente à comissão de manutenção anual de 20,80€, que já se mantém desde a criação da empresa, há 9 anos.

Que feedback têm obtido acerca da Nickel?

A adesão nacional à Nickel tem sido bastante positiva, não só em relação à criação de novos pontos de venda como também por parte dos clientes. Em apenas 6 meses, depois do lançamento da instituição em Portugal, já atingimos 400 pontos de venda nacionais, o que demonstra que muitos comércios locais portugueses veem uma mais-valia nos nossos serviços e missão. Este é um número que está em constante crescimento, que nos assegura que a Nickel tem vindo a fazer diferença nos pequenos negócios nacionais, em particular em Guimarães, e também na vida das pessoas.

Quais os objetivos a médio prazo para Portugal, e para Guimarães em particular?

Em Portugal, o objetivo principal passa por aproximar cada vez mais a Nickel da população. Queremos continuar a investir no crescimento da nossa rede de pontos de venda em várias regiões do país, quer urbanas, quer rurais, para conseguirmos promover a acessibilidade aos serviços financeiros numa maior escala. Acreditamos que este será o caminho para evitar que as pessoas experienciem crescentes dificuldades em realizar movimentos financeiros simples que o seu quotidiano exige. Pelo que expandir a Nickel em território nacional será um passo fundamental na contribuição para a inclusão financeira de todos os portugueses e residentes no país. Um passo que, por si, desencadeará soluções para outras problemáticas sociais existentes no país, que a Nickel também vê como prioridades.

Guimarães é já uma das principais localizações da Nickel no norte de Portugal, contando com mais de 10 pontos de venda que incluem, entre outros, a Tabacaria Marinho, a Tabacaria do Vale e o Café Púrpura. Queremos continuar a crescer nesta região, para podermos estar presentes no dia-a-dia de todos os vimaranenses, enquanto contribuímos para o desenvolvimento do comércio local e da própria economia da região. Simultaneamente, também gostaríamos de começar a apoiar as diferentes comunidades estabelecidas em Guimarães através de novas iniciativas e parcerias.

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