Novo edifício da APCG capacita associação para dar resposta a mais 60 utentes

A Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães (APCG) inaugurou o novo edifício do seu Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão e Lar Residencial, na freguesia de Penselo, somando mais 30 camas para os utentes. No total, o espaço disponibiliza agora 60 camas.

© CMG

Joaquim Oliveira, presidente da direção da APCG, explica que a estrutura está melhor capacitada após a inauguração do novo espaço para “dar resposta a mais utentes no CACI e a mais 30 pessoas no lar residencial”. Contudo, o dirigente da associação considera que os números “são inferiores às necessidades da região, em que a extensa lista de espera de cerca de 300 pessoas prova isso mesmo.”

Num processo com “avanços e recuos” em que a pandemia da Covid-19 “prejudicou francamente os custos e os prazos da obra”, Joaquim Oliveira viu o valor dos trabalhos subirem de 1,5 milhões para 2,4 milhões de euros. Esse aumento “obrigou a APCG a recorrer à banca para honrar os compromissos com as partes envolvidas, principalmente com as famílias que têm a sua vida em suspenso”, acrescentou o presidente da associação.

A esse valor, juntam-se investimentos “essenciais para o funcionamento das novas instalações, nomeadamente equipamentos adaptados que representarão mais custos para a instituição”, frisou na sua intervenção.

Ultrapassados os desafios, “para a história ficará a persistência e resiliência de todos os elementos da direção”, garante Joaquim Oliveira, que agradeceu aos funcionários “pelo carinho e dedicação”, aos fornecedores, parceiros, voluntários e à Câmara Municipal de Guimarães.

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Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, enalteceu o trabalho desenvolvido pela APCG, uma instituição “fundamental para uma comunidade que se alarga à de Guimarães”, e que “dá resposta social aos que, pela sua condição neurológica, precisam do nosso olhar, do nosso cuidado e da nossa prioridade.”

O edil também destacou o papel da associação vimaranense na Intervenção Precoce na Infância ao referir que “quanto mais cedo intervirmos, mais possibilidade de sucesso teremos na autonomia das crianças.” O autarca lembra que essa intervenção também é efetuada “junto das famílias.”

O presidente do município de Guimarães não esquece que “apenas estamos a responder a 10% da necessidade do território” e dirigiu-se à secretária de Estado da Ação Social e Inclusão, Clara Marques Mendes, para sublinhar que “trabalhará com o Governo para aumentar a capacidade de resposta da APCG, porque a associação tem muita competência técnica e humana para estar próxima do jovem, da criança e do utente.”

Clara Marques Mendes expressou que a APCG “é uma verdadeira missão de serviço público” e agradeceu “pelo projeto e pelo trabalho que desenvolvem. O que se faz cá é a verdadeira inclusão e a transformação para eliminar barreiras.”

A governante deu conta a necessidade “de mais associações como esta” e comprometeu-se, enquanto secretária de Estado da Ação Social e Inclusão, a “estar sempre ao lado das instituições. Farei o trabalho de proximidade para articular com as associações. Sei que o Estado nem sempre é muito sensível a algumas questões mas eu quero ser a voz que leva os anseios (para o Governo) para ajudar a resolver os constrangimentos.”

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