Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesRicardo Costa anunciou, na passada sexta-feira, dia 22, a candidatura à concelhia de Guimarães do Partido Socialista.

Aquando da não inclusão do agora ex-vereador na lista de Domingos Bragança à Câmara Municipal, escrevi aqui a parte primeira deste “o elefante no meio da sala”, lembrando o capital político que Ricardo Costa possuía, quer internamente, quer também a admiração alcançada junto de muitos militantes no distrito com a sua candidatura contra Barreto. Um capital que Ricardo Costa não deixaria, dizia eu na altura, certamente, adormecer. Ora, aí está a confirmação. Em poucas semanas, o ex-vereador anuncia o regresso ao ringue político.

Em Guimarães, Domingos Bragança, legitimamente, fez as suas escolhas para o seu último mandato, que foram sufragadas pelos vimaranenses, e que lhe renovaram a confiança. Bragança andará satisfeito e pretenderá, digo eu, pelo menos nos próximos meses, manter-se afastado da disputa de poder no partido focando-se na governação do município nestes seus últimos quatro anos.

Num discurso mais virado para o futuro do partido, Ricardo Costa aponta já baterias a 2025, apresentando uma candidatura que, segundo ele, pretende “unir o partido” e, simultaneamente, começar a preparar o melhor candidato socialista para essas eleições que, à partida, e pelas movimentações que já se notam, serão mais exigentes do que estas.

As eleições na concelhia devem realizar-se em janeiro e, até lá, poderão surgir naturalmente outros nomes na corrida à concelhia.

Acompanharemos com atenção os desenvolvimentos, até porque falamos do partido que, em Guimarães, governará pelo menos 36 anos consecutivos.