“O Pior Homem de Londres” é exibido com banda sonora ao vivo no jardim do CCVF

No dia 28 de julho, domingo, às 22h00, o jardim do CCVF serve de cenário para a projeção do filme “O Pior Homem de Londres”, do vimaranense Rodrigo Areias. A banda sonora original, interpretada ao vivo, estará a cargo do compositor multinstrumentista Samuel Martins Coelho, que será acompanhado por Pedro Oliveira, no violino, e Carina Albuquerque, no violoncelo.

© O Pior Homem de Londres

Na Londres da época vitoriana, pode ler-se no programa, entre a comunidade Pré-Rafaelita e conspirações políticas, estabeleceu-se um homem de espírito aventureiro e grande sagacidade: Charles Augustus Howell. Ele foi agente de grandes artistas, negociante de arte, agente secreto e mestre da chantagem. Arthur Conan Doyle fez dele um personagem nas histórias de Sherlock Holmes e apelidou-o de ‘o pior homem de Londres’.

Charles existiu e era português, um jovem do Porto com mãe portuguesa e pai inglês. E mudou-se para Londres numa altura em que grandes artistas como Dante Gabriel Rossetti, Algernon Charles Swinburne e Elizabeth Siddal, também lá viveram e criaram numa atmosfera de liberdade, vício e amoralidade, a par do famoso crítico John Ruskin.

Puxando a fita um pouco atrás, o realizador Rodrigo Areias foi desafiado pelo produtor Paulo Branco a fazer um filme de época. Eduardo Brito foi chamado para o projeto como argumentista, e foi ele quem sugeriu a possibilidade de contar, no cinema, quem era Charles Augustus Howell, o português que ganhara lugar no imaginário de Sherlock Holmes.

Rodrigo Areias aceitou a proposta, porque queria “trazer humanidade à personagem, para que o público possa discordar do título do filme. Nem todos somos só bons ou maus”, disse o realizador a propósito da personagem interpretada por Albano Jerónimo, ator que integra um forte elenco no qual se faz acompanhar por nomes como Edward Ashley e Victoria Guerra.

Rodrigo Areias admite que a personagem Charles atravessa os tempos e conta que Paulo Branco se identificou com algumas das histórias deste homem, que no filme é uma porta de entrada para a aristocracia britânica e para a reflexão sobre a relação da arte e dos seus patrocinadores.

Este cine-concerto apresentado no Centro Cultural Vila Flor é uma coprodução Bando à Parte, Cineclube de Guimarães e A Oficina, sendo dirigido a maiores de 12 anos. O acesso ao jardim do CCVF para assistir a este filme musicado ao vivo é gratuito, até ao limite da lotação disponível.

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