O PS não é um atoleiro. Nem pode ser.

A caminho da comemoração dos cinquenta anos da revolução de abril, há problemas enormes, desafios maiores e causas gigantescas que se colocam ao país e ao mundo em que vivemos. Mas, a realidade local – geograficamente mais restrita – não pode ser tida como uma questão menor. Porque não o é.

© António Magalhães

Por isso, as críticas injustas dirigidas publicamente à concelhia de Guimarães do Partido Socialista e aos seus responsáveis, obrigam-me a vir a terreiro para lembrar todo e qualquer socialista de ocasião que quando, mesmo por palpite, se sugere que pertencemos a uma estrutura sombria, não estamos só a difamar o PS, estamos a injuriar todo e qualquer socialista de convicção.

Só mesmo quem não conhece o Partido Socialista por dentro pode fazer estas análises internas a partir do exterior (do espaço público). Só quem, mesmo sendo militante, nunca participou em qualquer fórum de discussão ou noutra iniciativa partidária pode afirmar a sua militância ativa tentando desprestigiar o coletivo e os seus respetivos protagonistas políticos.

O PS não vive de estratagemas, de propósitos individuais, de palavras vãs ou de promessas ocas. Por uma questão de caráter, mas também por esta tradição de honrar compromissos e de levar tão a sério a palavra, é que saio do meu conforto para repudiar qualquer investida tática. Se o PS fosse isso, não interessaria a tantos e se não fosse de tantos interessaria só a tão poucos.

Além disso, e para que fique claro, estatutariamente, o militante ativo – mesmo com meia dúzia de meses de inscrição – é o que tem as suas quotas regularizadas, mas, politicamente, o militante ativo é aquele que, ganhando ou perdendo, verdadeiramente continua, é aquele que não abdica de dizer o que pensa, sobretudo quando diverge, mas com a coragem e a cortesia de o fazer também nos locais próprios. O militante ativo é o que participa e que se envolve sem calcular timings. Bem sabemos que, para alguns, se não estivéssemos na véspera de 2025 estava tudo bem, mesmo que estivesse tudo mal.

Escrevo estas linhas por ser socialista, mas sobretudo por ser vimaranense e é este estatuto de militante de base que me garante a liberdade de intervir e é a qualidade de cidadão que me impõe o dever de acautelar.

Espero que o Partido Socialista em Guimarães e o seu líder Ricardo Costa, juntamente com a sua equipa, prossigam, com a determinação de sempre e com a responsabilidade que se exige, o trabalho sério e transparente de preparação do futuro do nosso concelho, aproximando as pessoas e envolvendo todo o território. Outros perderam-se e perderam quando não foram por aí.

Continuarei ativo e dedicado, com o maior respeito pelas instituições, fazendo análises elaboradas e nos locais próprios, sem generalizações nem demagogias e tentarei continuar a fazer o melhor sem dizer o pior.

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