O PSD com Novas Lideranças

Por Tiago Laranjeiro.

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Por Tiago LaranjeiroO PSD tem novas lideranças, a nível nacional e local. Luís Montenegro assumiu este mês funções como Presidente do PSD nacional, e desde esse momento mostrou ao que vinha: construir uma alternativa em que os portugueses possam confiar para governar o país. Cedo afirmou as diferenças face ao PS.

Sobre a regionalização, com um não redondo ao lançamento de um referendo neste momento. E Montenegro salientou a incoerência de António Costa, que em sete anos não conseguiu fazer uma efetiva descentralização de competências para os Municípios, vindo agora lançar um logro político com a ideia da regionalização, sem apresentar a sua proposta concreta para a sua execução. E também ao elencar com clareza as suas prioridades para o país, do combate efetivo à inflação (longe das manobras de diversão do Governo, que dá uma côdea quando recebe a dobrar nos impostos que cobra) à Saúde.

Também em Guimarães o PSD tem uma nova liderança. Ricardo Araújo apresenta um percurso diferente do habitual em Guimarães. Tem no seu currículo um vasto e relevante percurso de gestor, no setor privado, mas também no público, onde deixou marca no IPDJ e na Movijovem ao sanear financeiramente estas instituições, sem deixar que decaíssem no serviço prestado. E também no associativismo Vimaranense, onde deixou marca no Círculo de Arte e Recreio, em particular pelo papel muito relevante que desempenhou na capacitação e projeção do associativismo cultural por altura da Capital Europeia da Cultura 2012, dentro das limitações existentes.

Para além do seu percurso, Ricardo Araújo diferencia-se no discurso e posições políticas que assume, como é notório nas suas intervenções enquanto vereador. Da Cultura ao Desporto e gestão autárquica, são de esperar novas abordagens aos problemas que Guimarães experencia.

Curioso é notar a tónica comum a ambas as lideranças: fazer pontes, unir sensibilidades e dar espaço a novos protagonistas. A nível nacional, Montenegro reuniu à sua volta Paulo Rangel e Miguel Pinto Luz (antigos candidatos à liderança do PSD), Paulo Cunha (autarca-modelo do PSD, tendo presidido ao Município vizinho de Famalicão) e rostos da nova geração do partido, como António Leitão Amaro e Margarida Balseiro Lopes. Já a nível local, Ricardo Araújo teve o declarado apoio de anteriores líderes, de Bruno Fernandes a André Coelho Lima e César Teixeira, abrindo espaço a rostos que são valores seguros do PSD, que agora regressam ao primeiro plano do partido, como Rui Freitas e Alexandre Barros da Cunha.

Uma última palavra aos Vimaranenses que recentemente deixaram funções de liderança. A Bruno Fernandes, que deu o melhor de si a Guimarães, galvanizando setores adormecidos do PSD. E a André Coelho Lima, cuja influência notei nos melhores momentos de Rui Rio à frente do PSD. E que fez a intervenção mais notável entre as figuras ligadas ao Rioísmo, pela síntese entre o passado e o futuro e sentido de apaziguamento, tão necessário para que o partido possa respirar e reestruturar-se.

O PSD vive, efetivamente, um bom momento, de esperança na construção de uma alternativa. Para Portugal e para Guimarães.

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