O toque é o tema principal e Canadá o país convidado da Contextile 2024

Na tarde de quinta-feira, 11 de julho, no jardim dos Claustros da Sociedade Martins Sarmento, teve lugar a Conferência de Imprensa de apresentação da programação da Contextile 2024.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

Joaquim Pinheiro, da Ideias Emergentes, cooperativa que concebe e produz a Contextile, anunciou que a edição de 2024, a sétima, terá a duração de 100 dias, entre 07 de setembro e 15 de dezembro, e destacou alguns dos pontos altos de uma programação que, este ano, terá como tema o “toque”, in.touch em inglês.

Cláudia Melo, diretora artística, referiu que o tema do toque terá uma abordagem revisionista, numa altura em que a sociedade é moldada pela abundância tecnológica. Um toque que é sinónimo de “ver mais, ouvir mais e sentir mais”, e que deve ser visto como uma tentativa de retomar as ligações humanas através da arte, trabalhando em comunidade.

Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura na Câmara Municipal de Guimarães, destacou a relevância das palavras, aludindo ao inglês “in.touch” como “estar em contacto”, algo que a Bienal de Arte Têxtil Contemporânea tem feito em relação ao território vimaranense, através da proximidade e diálogo com os artistas, empresas e produtores, pois na sua opinião “só através de continuidade, consistência e coerência é possível afirmar um evento” e um território.

Para o vereador da Cultura, a Contextile encerra em si valores fundamentais que estão na base do desenvolvimento de Guimarães, como são exemplo as Textile Talks que, através da educação artística, conferem sustentabilidade a um projeto que tem como um dos seus objetivos principais afirmar a imagem positiva da indústria têxtil no território.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

Paulo Lopes Silva vincou a relevância do evento em Guimarães, um concelho fortemente marcado pelo pelo têxtil, cuja indústria, “hoje possui alta tecnologia e enorme valor acrescentado”.

Contando, mais uma vez, com a parceria e o apoio do Município de Guimarães e da DGArtes, bem como da indústria têxtil, a Contextile 2024 ocupará os vários espaços culturais e áreas públicas da cidade, tendo por referência a Exposição Internacional com 57 obras, de 50 artistas que decorrerá na Sociedade Martins Sarmento. As obras foram selecionados por um júri internacional a partir das propostas de mais de 1.300 artistas de 79 países.

A edição deste ano da Bienal de Arte Têxtil Contemporânea tem ainda em destaque uma exposição do artista catalão Josep Grau-Garriga, falecido em 2011, e um dos pioneiros da arte têxtil contemporânea na península ibérica, mas também uma grande exposição de artistas do Canadá, país convidado, cujas obras refletem a dinâmica contemporânea da arte têxtil canadiana, num programa que inclui residências artísticas, performances, workshops e textiletalks, prolongando-se por 100 dias, entre 07 de setembro e 15 de dezembro, de 2024.

 

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