Ricardo Conde disse ainda que o roteiro visa “debater os desafios e o papel das instituições para remover essas barreiras”.

Durante a conferência, serão apresentados casos práticos, para partilhar de que forma “os municípios podem utilizar os dados da observação da Terra para serem mais sustentáveis e promover o desenvolvimento científico e económico da região”, adiantou o presidente da Agência Espacial Portuguesa.

O presidente do município de Guimarães, Domingos Bragança, realçou que “temos de tratar do nosso bem-estar e da nossa sustentabilidade”, bem como do “futuro da humanidade para não nos extinguirmos”.

O edil vincou que o “espaço dá-nos a possibilidade de nos ver melhor” e que esta área de investigação pode ajudar nas questões dos incêndios florestais, mobilidade, poluição, ar e água, em que “pode substituir a vigilância de 24 horas por dia com maior vantagem no nosso território.”

Durante esta terça-feira, o Teatro Jordão recebe também as sessões “Observação da Terra e os municípios”, “Oportunidades e Perspetivas Futuras” e “Aplicações”, que contam com a presença de representantes da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, município de Guimarães e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

Pela tarde, há a mesa redonda “A Inovação dos Municípios”, que tem Pedro Arezes, presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, como moderador. O dia fecha com uma sessão de matchmaking, com possibilidade de reuniões bilaterais entre municípios e empresas.