“Observatório Natural” reflete a biodiversidade em Guimarães
Livro ilustrado de 76 páginas foi apresentado no Laboratório da Paisagem.
“Guimarães, Berço de Portugal, é também o berço de inúmeras espécies dispersas por vários tipos de habitat, cada um com características tão próprias que fazem deste um território com Natureza e Biodiversidade que importa conhecer para preservar.”
Este foi o ponto de partida para uma publicação de registo e de catalogação destas espécies, num livro ilustrado de 76 páginas, com as fotografias de Jorge Sarmento, que resultaram da exposição ‘Observatório Natural’ que esteve patente nos jardins do Palácio Vila Flor, numa parceria entre o Município de Guimarães, o Laboratório da Paisagem e a Fundação de Serralves e que teve a coordenação d’A Oficina.
O projeto consistiu, numa primeira fase, no registo de várias espécies, animais e vegetais, que caracterizam a paisagem do concelho de Guimarães, especificamente em locais como a Montanha da Penha, o Parque da Cidade, a Veiga de Creixomil, entre outros.
A apresentação da publicação decorreu esta segunda-feira, no Laboratório da Paisagem, na afirmação de Guimarães como “um território criativo, aberto, diversificado e capaz de fazer a diferença”, assinalou Adelina Pinto, presidente do Laboratório da Paisagem, vincando o “projeto interdisciplinar na ligação da cultura à arte e à biodiversidade”.
A presidente da Fundação Serralves, Ana Pinho, destacou a cooperação entre várias entidades e assinalou o trabalho registado pelo fotógrafo Jorge Sarmento pela forma como “captou a belíssima biodiversidade de Guimarães”. Jorge Sarmento, por sua vez, agradeceu a colaboração de “muita gente” envolvida neste processo. “Foi um privilégio descobrir os recantos da cidade de Guimarães e perceber a abundância de espaços verdes repletos de biodiversidade que a ladeiam. É uma cidade particular pela beleza e pelo contexto histórico”, escreve o fotógrafo na própria publicação.
O presidente d’A Oficina, Paulo Lopes Silva, realçou a particularidade de um projeto que “transformou a biodiversidade em cultura”, vincando que “para Guimarães é importante seguir este caminho de criação contemporânea e que prossegue o objetivo de Neutralidade Climática, através de um ecossistema de governança que está na base de vários projetos em Guimarães”, referiu.
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