Operação da GNR desmantelou grupo criminoso responsável por furtos em lares e instituições públicas

O concelho de Guimarães esteve entre os locais alvo de uma operação da Guarda Nacional Republicana (GNR) que permitiu desmantelar um grupo criminoso organizado responsável por dezenas de furtos qualificados em lares de idosos, centros de dia e instituições públicas no Norte e Centro do país.

© GNR

A operação foi desencadeada no passado dia 15 de dezembro pelo Comando Territorial de Braga, através do Núcleo de Investigação Criminal de Barcelos, em articulação com o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto, no âmbito de uma investigação iniciada no final do verão deste ano.

No total, foram cumpridos 17 mandados de busca, incluindo buscas domiciliárias, a estabelecimentos comerciais e a viaturas, em vários concelhos do Norte do país, entre os quais Guimarães, a par de Vila Nova de Famalicão, Póvoa de Varzim e Valença. A ação resultou na detenção de seis homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 22 e os 55 anos, tendo ainda sido constituídos arguidos dois outros suspeitos.

Segundo a GNR, o grupo atuava de forma organizada e hierarquizada, fazendo deste tipo de criminalidade o seu principal meio de subsistência. Os furtos ocorreram maioritariamente em lares de idosos, centros de dia e juntas de freguesia, causando prejuízos que poderão ascender a cerca de meio milhão de euros, em vários distritos, incluindo Braga, Porto, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, Guarda, Bragança e Aveiro.

O modus operandi passava pelo arrombamento das instalações, com o objetivo de furtar dinheiro e peças em ouro. Sempre que eram encontrados cofres, estes eram removidos e abertos posteriormente noutros locais.

Durante a operação, as autoridades apreenderam duas viaturas, mais de uma centena de peças em ouro, 35.800 euros em numerário, nove telemóveis, ferramentas utilizadas para arrombamento, estupefacientes, material de acondicionamento de droga, uma balança e dois relógios.

Os detidos, que apresentam um extenso historial criminal, foram presentes ao Tribunal Judicial do Porto. Seis deles ficaram sujeitos à medida de coação de prisão preventiva, enquanto à mulher detida foi determinada a obrigação de apresentações semanais no posto policial da sua área de residência.

A operação mobilizou mais de uma centena de militares da GNR, com o apoio de várias valências da força, incluindo o Destacamento de Intervenção de Braga, os Comandos Territoriais de Viana do Castelo e do Porto, o Grupo de Intervenção de Ordem Pública da Unidade de Intervenção, bem como a Polícia de Segurança Pública (PSP).

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