De acordo com o balanço da GNR, no período compreendido entre as 00h00 de 18 de dezembro e as 23h59 de 22 de dezembro, foram fiscalizados 40.318 condutores. Deste total, 382 conduziam sob o efeito do álcool, tendo 201 sido detidos por apresentarem uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 70 pessoas por condução sem habilitação legal.

Durante a operação, as autoridades detetaram 6.430 contraordenações rodoviárias. As infrações mais frequentes estiveram relacionadas com o excesso de velocidade (915), condução sob influência do álcool (181), falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e sistemas de retenção para crianças (158) e uso indevido do telemóvel durante a condução (173). Destacam-se ainda 833 infrações por falta de inspeção periódica obrigatória e 273 por ausência de seguro de responsabilidade civil.

No que diz respeito à sinistralidade rodoviária, a GNR registou 1.245 acidentes, que resultaram em cinco vítimas mortais, 23 feridos graves e 307 feridos ligeiros.

As vítimas mortais resultaram de diferentes tipos de acidentes ocorridos em vários pontos do país. A 18 de dezembro, uma colisão entre um motociclo e um veículo ligeiro na Estrada Nacional 9, em Runa, no concelho de Torres Vedras, provocou a morte de um homem de 34 anos. Já a 21 de dezembro, dois despistes causaram duas mortes: um na EN 251, em Couço, Coruche, que vitimou um jovem de 23 anos e provocou ainda um ferido grave, e outro na EN 123, em Garvão, Ourique, que resultou na morte de um homem de 39 anos.

No dia 22 de dezembro, registaram-se mais duas mortes: um atropelamento no Itinerário Complementar, em Casais de Santa Teresa, Alcobaça, que vitimou um homem de 81 anos, e uma colisão entre dois veículos ligeiros na Rua Conde Ferreira, em Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro, da qual resultou a morte de um homem de 62 anos.

A GNR sublinha que a operação prossegue nos próximos dias e continuará a privilegiar a fiscalização de infrações consideradas de maior risco, como a condução sob o efeito do álcool ou de substâncias psicotrópicas, o excesso de velocidade, o uso do telemóvel ao volante, a correta utilização do cinto de segurança e dos sistemas de retenção para crianças, bem como a falta de inspeção e de seguro obrigatório. A incorreta realização de manobras de ultrapassagem, mudança de direção e cedência de passagem continuará igualmente a merecer especial atenção das autoridades.