Oposição alerta para a urgência de intervenções nas bacias de retenção de Guimarães
Na reunião do executivo municipal, Vânia Dias da Silva, vereadora da coligação "Juntos por Guimarães", apontou como urgente "alargar a capacidade da bacia da Vimágua e a montante trabalhar noutras bacias de retenção".
Vânia Dias da Silva lembrou as ocorrências que foram registadas em Guimarães na semana passada, em que deu conta de “aluimentos de estradas, inundações, derrocadas e quedas de muros, e vincou que “a estrutura pública tem de estar capacitada para dar uma resposta célere a condições extremas”.
Para a vereadora, “a bacia da Vimágua não tem capacidade para a função que se exige dela, em que uma chuva maior faz transbordar”. A social-democrata espera que as intervenções nas bacias de retenção sejam feitas “brevemente, porque isto não só causa problemas de trânsito e dificuldades de locomoção, como também prejuízo para as pessoas. Por isso é fundamental prevenir que isto aconteça e ajudar as pessoas a resolver estas problemas”, salientou.
Além disso, Vânia Dias da Silva ainda apontou que não viu “as sarjetas serem limpas na semana antes do dilúvio”, mas sim “a seguir, a serem levantadas as tampas”. “Se calhar precisamos de mais mão de obra para esses serviços”, rematou a vereadora.
Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães realçou que “as bacias (da cidade berço) têm sido um exemplo para outras cidades”, acrescentando que outros municípios “replicam o que são as bacias de Guimarães”. O edil questionou:” E se não tivéssemos as bacias? A pergunta seria séria. Foi bem feito e continuamos a fazer”, acrescentou.
O edil contou que “as bacias de retenção serviam para mitigar as cheias da parte baixa da cidade, com este tempo fora do comum” e que “uma das últimas obras foi desviar as águas pluviais da encosta da Unidade Vimaranense através de três bacias”.
Apesar disso, o autarca assumiu que “foi detectado que a bacia que precisa de avaliação e de ser alargada é a do parque da cidade, porque é a que está a receber mais água.” De acordo com Domingos Bragança, esta questão está “em avaliação técnica pelos engenheiros hidráulicos e pela Câmara Municipal.”
Já a vereadora da Proteção Civil na Câmara Municipal de Guimarães, Sofia Ferreira, sublinhou que as ocorrências que aconteceram na cidade berço, bem como em todo o país, “são uma situação que tende a repetir-se com maior frequência”. A vereadora destacou o trabalho de prevenção feito pelos serviços da Proteção Civil, que é “cada vez mais importante e necessário”.
Sofia Ferreira acrescentou que todas as entidades “estiveram atentas e fizeram a sua intervenção no sentido de resolução, desde os bombeiros à polícia, Vimágua, Vitrus, etc. As entidades foram chamadas a intervir e todas elas foram respondendo e continuam a responder.”
No que concerne às bacias de retenção, a vereadora que tem os pelouros da Proteção Civil sublinhou que “ninguém pode questionar a importância do investimento feito ao nível da construção das bacias. Têm respondido e têm sido determinantes e fundamentais para evitar situações mais graves.” Apesar disso, vincou que, “perante o agravamento dos fenómenos, temos necessidade de reforçar e estamos a melhorar o funcionamento das bacias. É um trabalho que temos pela frente, mas elas funcionam e ainda bem que as temos”, acrescentou.
Já relativamente aos serviços de higiene urbana, Sofia Ferreira afirmou que “as equipas fazem esse trabalho, que não é feito só durante o dia, mas é feito de forma frequente e contínua.”
Recorde-se que, neste momento, a zona centro de Guimarães tem três bacias de retenção: no Parque da Cidade, na Vimágua e na zona das Hortas, junto ao Pavilhão de Multiusos.
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