Oposição critica “separação de realidades” entre escolas públicas e privadas no concelho

Vânia Dias da Silva considera que o envolvimento dos alunos nas atividades do concelho é maior nas escolas públicas do que as privadas. Adelina Paula Pinto responde que o município "tem a melhor relação com as privadas" e que "não há divisões".

© Rodrigo Ferreira

A vereadora eleita pela coligação Juntos por Guimarães, Vânia Dias da Silva, aponta que a “separação de realidades” do município de Guimarães em relação às suas atividades “é um erro e devia ser colmatado.” A democrata cristã alerta que “não devem haver  vimaranenses de primeira e de segunda só porque frequentam escolas privadas. A Câmara devia tratar todos por igual, porque são cidadãos e podem participar nas atividades do concelho.”

A discussão chegou à reunião de câmara depois da vereadora da oposição recordar o envolvimento dos alunos das escolas do concelho num espetáculo de comemoração dos 900 anos da Batalha de São Mamede e também no projeto “Afonso 360”, que demonstra a Batalha de São Mamede em realidade virtual.

Vânia Dias da Silva defende que a Câmara Municipal de Guimarães “deve integrar todas as suas escolas nas atividades, porque as privadas têm toda a recetividade para as fazer. As escolas privadas podem decidir os seus programas sem perguntar nada a ninguém, mas as públicas têm autonomia para escolher os programas.

© Rodrigo Ferreira

A vereadora com os pelouros da Educação na Câmara Municipal de Guimarães, Adelina Paula Pinto, deu conta que o município “tem a melhor relação com as escolas privadas, respeita os seus projetos e colabora com os estabelecimentos. Não há nenhuma divisão.” A também vice-presidente da Câmara destacou que o município “envolve as privadas nos projetos que considera ser estruturantes, como o Pegadas, o Educabicla e o Ecoparlamento.”

Todavia, Adelina Paula Pinto apontou que “há separação naquilo que são as competências e o que deve ser valor acrescentado, como o projeto “Afonso 360″. A Câmara corrigiu o lapso de não haver crianças que nunca visitaram o castelo, então levamo-lo às escolas. O meu pensamento é que a privada tem capacidade financeira para achar que isso se inclui no seu projeto educativo.”

A tribuna expressou que “tem muita honra de ter um imenso número de escolas públicas”, explicando que “tem de garantir a qualidade das públicas.”

 

 

 

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