O social-democrata não coloca em causa a qualidade do serviço da instância termal taipense, mas sim os preços sociais: “Quando vamos ao mercado e vemos o que a Ordem de Revisores Oficial de Contas considera ser o custo à hora eficiente, a Taipas Termal cobre um valor superior”, frisou.

Na reunião do executivo municipal, o vereador apresentou vários exemplos do preçário dos serviços nas termas das Taipas, em Vizela e no Gerês e chegou à conclusão de que os preços são idênticos ou superiores na instância da vila vimaranense.

No que concerne ao valor investido por parte do município, o social-democrata aponta que os 549 mil euros “seriam úteis para outras intervenções precisas no concelho”. O tribuno acrescentou que “esta despesa tem-se vindo a incrementar todos os anos.”

Por fim, o social-democrata pediu uma solução que “otimize a eficiência da cooperativa ou que encontre uma pareceria com o privado para haver preços controlados e para que as pessoas possam ter garantia da evolução de carreira.”

Em defesa, o presidente do município de Guimarães entende que “o preço não é indicador único. É o preço e a qualidade do serviço.” Domingos Bragança explica que o preço social apresentado pela Taipas Termal e outras cooperativas “são os preços sociais que a câmara impõe para que o serviço publico que seja feito. É a compensação pelo preço que seria entendido de mercado”, acrescenta.

O edil não se opõe ao mercado privado mas riposta que “não resolve tudo e não funciona bem em tudo. Temos um exemplo antigo que não resolveu bem. Estou aberto a todos os modelos, mas tem que esgotar o modelo publico que temos de seguir.”

Domingos Bragança recordou que, na década de 80, foi a Câmara Municipal de Guimarães que “assumiu a responsabilidade da Taipas Turitermas” depois de estar na falência “quando estava entregue ao privado.”

Por fim, o autarca realçou o “valor simbólico e excecional” das Termas das Taipas para a vila e para Guimarães.