Oposição pede para serem “tiradas conclusões de acusação” feita por Amadeu Portilha num artigo de opinião

Confrontado com Bruno Fernandes, vereador da coligação Juntos por Guimarães, o presidente da Câmara Municipal deu conta que "há linhas vermelhas que não podem se ultrapassadas" e esclareceu que falará com Amadeu Portilha, presidente da Tempo Livre, sobre a sua opinião publicada num artigo de opinião sobre a "disputa no PS".

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O social-democrata alertou o autarca para “um artigo de opinião de um colaborador desta casa, um ex-vereador que tem um passado significativo no passado recente desta Câmara” em que acusa “militantes que aproveitam os seus estatutos e recursos para promoção pessoal” na corrida à liderança do PS.

Bruno Fernandes falava sobre um artigo de opinião escrito por Amadeu Portilha, presidente da Tempo Livre, na edição da semana passada do jornal Mais Guimarães, onde refere que “um partido não pode ficar refém de ninguém. Muito menos de neo-militantes que aproveitam o seu estatuto e recursos públicos que lhe colocam nas mãos para subir no elevador social que os conduza ao destino das suas ambições pessoais”.

Perante esta afirmação, o vereador da oposição expressou ter ficado “chocado e indignado” e pediu para que “este protagonista explique o que quer dizer ou então isto é algo perfeitamente natural e aceitável.”

Além disso, o tribuno do PSD ressalvou que é preciso “transparência e objetividade na gestão das empresas municipais”, nomeadamente numa empresa que “só serve um cliente que é o município de Guimarães.”

Presidente da Câmara Municipal de Guimarães vai inquirir Amadeu Portilha

Em resposta, Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, frisou ter “respeito pela liberdade de cada um com responsabilidade”, mas que “há linhas vermelhas que não podem se ultrapassadas”. Assim, o edil admitiu que “a Câmara Municipal notificará o presidente da Tempo Livre para se pronunciar e dizer em pormenor o que quis dizer no artigo da opinião para o bom nome da empresa e do município.”

O autarca reconhece que a liderança do PS “está em disputa com várias candidaturas” e aponta que “deixará isso livremente funcionar desde que não coloque em causa o trabalho”. Contudo,  Domingos Bragança apontou que a luta do PS “não está em Santa Clara, mas sim no Largo do Toural, por isso é lá que se discute e tomam decisões.”

 

 

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