Na reunião de câmara desta segunda-feira, dia 11, a vereadora questionou Domingos Bragança sobre o ponto em que estão as investigações sobre a destruição do Padrão de S. Lázaro, a 30 de julho deste ano.

Há necessidade de salvaguardar monumentos históricos de Guimarães, entende a vereadora: “Vivemos numa era onde temos armas para combater alguns fenómenos criminosos e devemos nos socorrer delas, com as cautelas e a prudência que exige a videovigilância numa cidade, porque há comportamentos que devem ser vigiados, mas a vida das pessoas não”.

Este é um tema que já vendo abordado de há dois anos a esta parte. “O senhor presidente da Câmara disse-nos que estava tudo a andar para esse efeito, mas até ao momento não temos nenhuma resposta”, referiu, aos jornalistas no final da sessão.

Vânia Dias da Silva deu ainda conta que consultou o Relatório Anual de Segurança Interna, constatando “a criminalidade violenta que vem aumentando em todo o país e em Guimarães não é execção”: “Talvez seja melhor não pormos “trancas à porta depois da casa assaltada” e temos sabido de alguns crimes em Guimarães que não era frequente ouvirmos, há cinco ou dez anos”.

Na sessão, Domingos Bragança não explicou em que ponto estava a investigação às causas do incidente. Disse apenas que, na altura, a autarquia se “limitou a fazer o que lhe era permitido”, referindo-se à recolha das partes danificadas, imputando responsabilidade à Direção do Património Nacional. “A Câmara de Guimarães pode ter a vontade de refazer o padrão, mas não pode”, assegurou o presidente da Câmara de Guimarães.