Os Verdes avaliam como “muito preocupantes” os resultados eleitorais de domingo

O partido ecologista Os Verdes avaliam como muito preocupantes os resultados eleitorais do passado domingo, dia 10 de março.

© Mariana Silva

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Desde logo, refere o partido em nota enviada às redações, pelo facto de o PEV não ter conseguido obter representação parlamentar, “o que deixa de fora da Assembleia da República a resposta ecologista que é premente na atualidade, como também pela expressiva maioria de deputados de direita e de extrema direita eleitos, anunciando tempos muito complexos para a democracia, para os direitos sociais, ou para fazer face aos desafios ambientais que estão colocados”.

Nessa nota, Os Verdes saúdam os militantes, activistas e simpatizantes do PEV, do PCP e da ID, que integraram a candidatura da Coligação Democrática Unitária, e os muitos independentes que “deram expressão à grandiosa campanha eleitoral desenvolvida pela CDU”.

Foi, referem, “uma campanha de intenso esclarecimento, atenta às populações e aos seus problemas, uma campanha de grande proximidade, junto das organizações e movimentos de cidadãos, sindicatos, pequenos e médios empresários, por todos os cantos do país, envolvendo todos os nossos candidatos, mas que sem dúvida não conseguiu suplantar um forte silenciamento e condicionamento diariamente presente na comunicação social”.

Saudam ainda os deputados do PCP eleitos pela CDU, certos do seu “papel decisivo e combativo em matérias fundamentais num contexto político que se adivinha de enorme instabilidade”.

O partido ecologista valoriza também a maior afluência às urnas, da qual resultou uma significativa descida da abstenção face aos últimos atos eleitorais.

Tendo ficado longe de eleger deputados à Assembleia da República, o Partido Ecologista Os Verdes diz que não baixará os braços e continuará com a sua “ação constante junto das populações, da realidade concreta, pela biodiversidade e pelos recursos naturais, pelas respostas eficazes ao problema das alterações climáticas, pela democracia e pelos valores de Abril, com a Constituição da República Portuguesa como referencial para defender e construir um país com futuro”.

Mariana Silva, do partido ecologista “Os Verdes” ocupou o quarto lugar da lista da CDU pelo distrito de Lisboa. Na capital, a coligação de esquerda elegeu Paulo Raimundo, o atual líder do PCP, e António Gaião Rodrigues. A nível nacional, a CDU alcançou 3,30 % dos votos, tendo eleito quatro deputados, menos dois que em 2022.

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