Este espetáculo congregou música, teatro e poesia e, além da prata da casa, a cargo das valências d’Omusiké, contou ainda com a colaboração dos grupos Vima Chorus e Chorus Anima Populi, que interpretaram músicas diversas, acompanhadas pelos solistas Ana Almeida e José Maria Gomes.

A iniciativa, que teve como ideia fundamental prestar homenagem a Luís Vaz de Camões, nos 500 anos do seu nascimento, compreendeu a declamação de poesia camoniana por parte dos grupos infanto-juvenil e adulto d’ Osmusike Poesia, bem como a encenação de uma dramatização da vida e obra do “príncipe dos poetas”, sob a direção artística de Emília Ribeiro.

© Osmusiké

Uma encenação focada nos seus tempos estudantis em Coimbra, os seus amores e o seu exílio no Oriente, bem como a escrita d’ “Os Lusíadas”.

Camões esteve presente e no centro da sessão, que contou ainda com a interpretação musical de alguns poemas da sua autoria, bem como com a entoação de outras cantigas populares e outras de autores atuais, entre os quais Pedro Abrunhosa, António Variações e António Zambujo, num tributo que se acabaria também por estender à língua portuguesa.

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Este foi um sarau que proporcionou apoio solidário à delegação vimaranense da Cruz Vermelha Portuguesa.

Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Guimarães, esteve presente no sarau d’Osmusiké, destacando o papel da associação vimaranense na dinamização lúdico-cultural do concelho.

Coordenada por Jorge do Nascimento, com a produção musical a cargo do maestro Júlio Dias e com a direção artística de Ana Almeida,  neste espetáculo intervieram as várias valências d’ Osmusiké e grupos corais que, sob a  apresentação de Gabriela Nunes e apoio da Câmara Municipal de Guimarães, no âmbito do programa IMPACTA.

© Osmusiké

Jorge Nascimento lembra, em Guimarães, “tempos houve em que Camões era recordado com toda a pompa e circunstância. Na realidade, assim aconteceu em 10 de Junho de 1880, aquando do tricentenário do seu falecimento, como consta no registo das “Efemérides vimaranenses” de João Lopes de Faria. De facto, na altura, a cidade levaria a cabo grandes festejos camonianos e atribuiria à antiga Rua Nova das Oliveiras a denominação toponímica de Rua de Camões, que ainda hoje desemboca no Toural”.

O responsável promete mais “Sons de Outono”, no próximo ano “provavelmente com o tributo a Camilo Castelo Branco, nascido há 200 anos, em 16 de março de 1825 e ao centenário de nascimento de Carlos Paredes”.

A próxima atividade d`Osmusiké acontecerá na tarde de sábado, de 14 de dezembro pelas 16h00, no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento, para a apresentação da edição de 2024 dos OsmusikéCadernos 6, focalizado nos 50 anos do 25 de Abril e no “ano de ouro” de Guimarães, 1884.