Pagar e não “bufar”
Por Eliseu Sampaio.
Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesConsiderando a população portuguesa, nós cidadãos, pagamos em média mais de 880 euros ao Estado português durante o ano passado, quando comparado com 2021.
Estes números integram o relatório que a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) entregou na passada segunda-feira, dia 10 de abril, na Assembleia da República. Feitas as contas, deu-se um acréscimo no ano transato de 8.825 milhões de euros em impostos, sobretudo por via do IRC, IRS e IVA, escreveu na sua edição digital o Dinheiro Vivo.
Segundo o documento entregue à Assembleia da República este acréscimo deve-se, sobretudo, à “evolução da componente fiscal, que representou 80,3% do aumento total”.
Resumindo, estamos a pagar mais impostos, pessoas e empresas. E a pergunta que obviamente se coloca é: E para quê?
Há áreas de atuação de qualquer Governo que devem, digo eu, serem consideradas prioritárias. No topo coloco a Saúde, a Cultura e a Educação.
Embora não esteja tudo mal, como nunca está, sendo prioritárias e cruciais para o desenvolvimento do país e para o bem estar aos seus cidadãos, são áreas que deveriam ter a atenção que claramente não têm. Na Saúde, Educação e Cultura falta investimento e, sobretudo, visão de futuro, o que se reflete no serviço prestado e no descontentamento quase generalizado dos profissionais destes setores.
E porque falta investimento? Porque vivemos num país de casos. Porque vivemos a apagar fogos e escândalos, e já começamos a chamar a isso normalidade. E encolhemos os ombros.
Gastamos no acessório e, no final, lembramos o essencial, quando já tudo, ou quase, se foi.
Utilizando uma expressão que assim de repente me pareceu bem a propósito, e porque a sociedade tem estado demasiado passiva assistindo a tudo isto, diria que o problema é também nosso, de qualquer cidadão, que “Paga e não bufa”.
Boa semana.
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