Parlamento aprova Lei da Eutanásia
Depois do pedido de adiamento da votação do diploma, na comissão, por parte do CDS, hoje o parlamento aprovou a Lei da Eutanásia.

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Depois do pedido de adiamento da votação do diploma, na comissão, por parte do CDS, hoje o parlamento aprovou a Lei da Eutanásia.

A lei da morte medicamente assistida foi hoje aprovada, na especialidade, na comissão de Assuntos Constitucionais, com os votos favoráveis do PS, BE e PAN, o voto contra do CDS-PP e PCP e abstenção do PSD.
Apesar de votar contra a lei, o CDS só aprovou os artigos que garantem o direito à objeção de consciência e sobre os cuidados paliativos.
“Considera-se eutanásia não punível a antecipação da morte por decisão da própria pessoa, maior, em situação de sofrimento extremo, com lesão definitiva, de gravidade extrema, de acordo com o consenso científico, ou doença incurável e fatal, quando praticada ou ajudada por profissionais de saúde”, de acordo com a redação final aprovada.
Os diplomas preveem, nomeadamente, que só possam pedir a morte medicamente assistida, através de um médico, pessoas maiores de 18 anos, sem problemas ou doenças mentais, em situação de sofrimento e com doença incurável.
A votação final global do diploma deverá ser feita na próxima reunião plenária, em 29 de janeiro.