Paulo Raimundo: “O país já percebeu que Montenegro não pode explicar mais nada porque não há explicação possível para o que fez”
“É urgente pôr fim à promiscuidade entre o poder político e o poder económico e à corrupção que lhe está aliada”, disse Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP, cujo discurso encerrou a XII Assembleia da Organização Regional de Braga do Partido Comunista Português (PCP), que teve lugar na Escola Secundária das Taipas.

Disse ainda que “o país já percebeu que Luís Montenegro não pode explicar mais nada porque não há explicação possível para o que fez, o que não poderia ter feito e o que devia ter feito e não fez. Quis e quer garantir a todo o custo salvar a sua imagem e os privilégios, benefícios e os negócios dos grupos económicos”.
Para Paulo Raimundo “não basta derrubar o Governo, é mesmo preciso derrotar uma política que, independentemente de quem a realize, não serve e não pode continuar, é negativa pelo que fez e pelo que ambiciona fazer”. Falou do “assalto à Segurança Social, deixando que os grupos económicos deitem a mão ao dinheiro do trabalho”, no “desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde, dos ataques às leis laborais, mais exploração, mais precariedade, mais horas, mais tempo de trabalho”. E ainda da privatização: “Privatizar, privatizar, privatizar, e submeter e sujeitar o país, a vida e os direitos de cada um, em particular dos jovens, à loucura da destruição, do armamento e da guerra”.
O documento de Resolução Política aprovado foi debatido amplamente nas semanas anteriores, “acolheu alterações propostas por diversos militantes e, para além de uma caracterização social e económica do distrito, debruça-se sobre a organização e intervenção do Partido, definindo uma série de prioridades de ação”, diz o PCP.
Sandra Cardoso, candidata da CDU às eleições para a Assembleia da República pelo círculo de Braga, sublinhou que “os deputados da CDU têm sido incansáveis, indispensáveis e insubstituíveis para que na AR se fale das pessoas e dos seus problemas”. “É necessário eleger deputados deste distrito que sejam sérios, honestos”. A Resolução Política, as diversas moções foram aprovadas por unanimidade, bem como a nova Direção Regional. Na lista que vai a sufrágio nas Legislativas de maio, há seis vimaranenses. Inês Rodrigues (2ª), Joaquim Daniel (8º), Rosa Guimarães (9º), Catarina Marques (11ª), Pedro Ribeiro (14º), Ricardo Silva (20º).
Torcato Ribeiro, Mandatário Regional da CDU, destacou que “a lista da CDU é composta por homens, mulheres e jovens com profunda ligação à realidade do distrito e provas dadas de trabalho em defesa dos interesses das populações e dos trabalhadores”. “Participam candidatos com filiação no PCP, no PEV e independentes. São pessoas com uma intensa intervenção no Poder Local Democrático, em Estruturas Representativas dos Trabalhadores, em associações de agricultores, em organizações de defesa dos direitos específicos das Mulheres, no Movimento Associativo Popular e em Associações Juvenis”, disse.
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