Os sócios do emblema da cidade-berço discutem e votam este sábado o Relatório e Contas do clube, referente à época 2015/16, numa sessão que prevê ainda a atribuição do estatuto de sócio honorário a Manuel Mendes, medalha de bronze nos Paralímpicos. Os acionistas da SAD reúnem-se depois, por volta das 18h00.O Vitória realiza mais uma assembleia geral ordinária no seu pavilhão, durante a tarde, em que o ponto mais relevante é a votação do Relatório e Contas relativo à época passada.

O documento revela que o passivo do clube desceu de 12,58 milhões de euros, no final da época 2014/15, para os 10,83 milhões de euros, à data de 30 de junho de 2016 (queda de cerca de 14%).

O emblema vimaranense deu assim sequência à queda ininterrupta do passivo desde 2012, ano em que Júlio Mendes iniciou o primeiro mandato e o valor era de 24 milhões de euros.

Já o resultado líquido foi de 254 mil euros negativos, apesar da melhoria em quase 50% (490 mil euros, no final de 2014/15), com o saldo entre rendimentos e gastos a ter aumentado dos 835 mil para os 972 mil euros.

O Conselho Fiscal deu um parecer favorável por unanimidade, afirmando que o clube cada vez menos depende dos “credores”, mas alertou para os 140 mil euros de prejuízo nas modalidades e para as quebras nas receitas de quotização.

Manuel Mendes e parque radical também em destaque

Os vitorianos vão também decidir a atribuição do estatuto de sócio honorário ao atleta do clube que venceu a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, na maratona da classe T46 (pessoas com deficiência motora nos membros superiores).

A concessão das piscinas à Câmara Municipal para construção de um parque para desportos radicais (patinagem e skate) por troca do posto de combustível junto do Estádio D. Afonso Henriques, que passa a ser explorado pelo clube, será outro dos pontos contemplados, havendo ainda lugar aos tradiciionais 30 minutos de discussão de assuntos do clube.

A Assembleia Geral da SAD está também agendada para este sábado, para as 18h00. Os acionistas vão discutir e votar o Relatório de Gestão e as Contas relativos à época passada, bem como o Relatório e Parecer do Fiscal Único, além de estabelecerem os prazos dos mandatos do Conselho de Administração e do Fiscal Único.