PCP critica Governo: “muitas visitas, reuniões e momentos para a fotografia, mas poucas decisões”.

A direção regional do partido comunista diz terem havido “zero decisões sobre o acesso à habitação, reforço do Serviço Nacional de Saúde e escola pública, e que a ferrovia vai continuar estagnada”.

pcp barra 10 anos

Em comunicado, a direção regional do partido comunista diz terem havido “zero decisões sobre o acesso à habitação, reforço do Serviço Nacional de Saúde e escola pública, e que a ferrovia vai continuar estagnada”.

© Mais Guimarães

Para a DORB do PCP, aconteceram, nesses dois dias, “muitas visitas, reuniões e momentos para a fotografia, mas poucas decisões”.

Lamentavelmente, acrescentam este Conselho de Ministros “confirmou-se como uma oportunidade perdida para a tomada de decisões que contribuam para superar carências que se vão acumulando no distrito de Braga em áreas fundamentais”, adiantando que “áreas tão importantes para a vida da generalidade das pessoas, dos trabalhadores, dos reformados, dos jovens, como o acesso à habitação, o imperativo de reforço do serviço nacional de saúde, o investimento na escola pública e nos serviços públicos em geral, não mereceram qualquer menção”.


Sobre os novos investimentos autorizados (25 milhões de euros do PRR com especial incidência no setor da justiça), dizem que “correspondem a problemas há muito identificados e a projetos já existentes, e sem prejuízo de melhor aferição de elementos concretos que ainda não são públicos”, e por isso, a DORB do PCP considera que “urge avançar na sua concretização, e que a informação disponível é ainda pouco objetiva em vários aspetos”.

Na área da Saúde, por exemplo, a construção do novo Hospital de Barcelos-Esposende, a necessária ampliação das instalações do Hospital de Braga, a conclusão das obras de beneficiação no Hospital de Guimarães ou as obras de beneficiação no Hospital de Vila Nova de Famalicão, “passaram ao lado do Governo”, acusam.

Os comunistas dizem ainda que “nada foi dito sobre o acesso à Habitação, o combate à especulação imobiliária e construção de habitação pública, nem relativamente aos bairros do IHRU na região e à concretização de obras de requalificação”.

Já relativamente ao transporte ferroviário, e “apesar das exigências das assembleias municipais de Braga, Guimarães, Barcelos e Fafe” que, “por proposta da CDU, aprovaram  reclamar a ligação ferroviária direta entre Braga e Guimarães e o prolongamento até Barcelos, ligando os quatro concelhos mais populosos da região”, as declarações dos membros do Governo que abordaram esta matéria “confirmaram a intenção de abdicar do reforço o transporte ferroviário”.

Elencando outras intervenções que os comunistas do distrito consideram necessárias em vários concelhos, a DORB do PCP considera que a iniciativa Governo + Próximo em Braga “não correspondeu às expectativas que o próprio Governo criou em torno da mesma e que ficou muito aquém daquilo que a região necessita em matéria de investimentos e de resolução de problemas existentes”.

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