Em causa, as declarações de Cristina Faria, presidente da Associação do Comércio Tradicional de Guimarães (ACTG) que deu conta na segunda-feira, que intercedeu junto da Câmara, para adiar esta segunda fase do estudo, que inicialmente estaria agendada para uma época alta de vendas, mais concretamente, a 18 de dezembro.

Ora, a AVH entende que, a ser verdade, “estaremos perante uma decisão bilateral, que em nada defende os interesses dos vimaranenses e dos setores económicos abrangidos pela área em questão”, lê-se numa nota às redações. A associação refere ainda que alertou também o autarca vimaranense “para a falta de aproximação entre o serviços técnicos, que avaliam estes testes e a AVH”, que dá conta ainda que “após o primeiro teste de mobilidade, no passado mês de outubro, não foi disponibilizado à associação qualquer tipo de conclusão desse mesmo teste”.

Diz a AVH que “este não é um tema exclusivo a um setor económico, e que tais decisões afetam outros quadrantes da sociedade civil e económica”. A finalizar, vem dizer que “repudia o incitamento ao ódio e à violência proferidos nas palavras” de Cristina Faria, que “em nada contribuem para um debate sério e credível acerca de um tema estrutural para a cidade de Guimarães e para o seu tecido comercial e empresarial”.

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Recorde-se que o Município de Guimarães realiza esta quarta-feira, dia 08 de janeiro, o segundo teste de mobilidade e reorganização viária em zonas centrais da cidade.

O segundo estudo limitará o acesso na Alameda S. Dâmaso, segmento norte, Largo do Toural, segmento nascente, e Rua de Santo António a veículos de residentes identificados, ocupantes com mobilidade condicionada, viaturas de socorro e emergência, veículos de polícia e serviços indispensáveis ao interesse público.

Segundo o município, as operações de carga e descarga serão permitidas apenas entre as 07h00 e as 10h00, respeitando o horário pré-estabelecido para minimizar impactos no funcionamento comercial e na logística.

As mudanças incluem a Avenida D. João IV (circulação apenas no sentido sul-norte); Rua S. Nicolau dos Estudantes (inversão para o sentido nascente-poente); Rua Dr. Ricardo Marques (circulação no sentido poente-nascente). O Município refere que “estas alterações pretendem testar novos fluxos de tráfego, tendo em consideração a requalificação da Av. D. João IV”.

De forma a priorizar o transporte público, serão criadas faixas exclusivas para autocarros na Avenida D. Afonso Henriques, Avenida Conde de Margaride e Rua Paio Galvão.