O Vitória disputa pelas 20h15 de terça-feira o jogo decisivo da meia-final da Taça de Portugal frente ao Desportivo de Chaves, e o técnico garantiu que a equipa vai mudar a estratégia, mas manter a essência de busca do golo, apesar dos dois golos de vantagem com a eliminatória a meio.A formação da cidade-berço está bem encaminhada para atingir a sétima final da Taça na sua história e a terceira nas últimas sete temporadas, após ter batido os flavienses na primeira mão, com dois golos de Hernâni, e, vai encarar a deslocação a Chaves com o “intuito de fazer golos” e sem abdicar do seu “ADN”, apesar das alterações estratégicas necessárias, avançou Pedro Martins.

“A nossa estratégia passa por fazer golos em Chaves, por ter o máximo rigor e concentração. Todos os detalhes têm de ser bem pensados”, frisou o timoneiro vitoriano, acrescentando que o desafio tem “características muito próprias”, dignas de uma “final”.

Pela frente, o líder da primeira equipa vitoriana espera encontrar um adversário “forte”, “pressionante”, que vai proporcionar um “jogo competitivo” e “lutar” com o que tem para atingir o objetivo de marcar presença no Estádio Nacional, em Oeiras, a 28 de maio, mas salientou que o Vitória vai procurar “fazer mossa” em todas as ocasiões que criar, recusando, porém, confirmar o “onze” que vai alinhar no duelo com os transmontanos.

Pedro Martins lembrou que a Taça de Portugal sempre foi um objetivo da equipa desde o início da época e disse esperar que os jogadores estejam atentos aos “muitos exemplos” do futebol, em que algumas invertem resultados negativos.

Sobre a presença esperada de três mil vitorianos nas bancadas do Estádio Municipal Eng.º Manuel Branco Teixeira, o técnico referiu que os adeptos têm sido “extraordinários” ao longo da época, formando recorrentemente uma “moldura humana” que tem feito a equipa “sentir-se bem”.