O apoio numeroso da massa adepta foi o ponto de partida na conversa que Pepa manteve com os jornalistas. “Não é a primeira vez, nem irá ser a última. Mas é sempre especial e arrepiante. Para quem chega e com um plantel jovem, sentir este tipo de calor humano é especial. É um clube ímpar. Não nos surpreende, mas é arrepiante”, confessou.

O grupo de trabalho é extenso, mas até ao início de campeonato será alvo de ajustes. “Temos situações que internamente estão identificadas e estamos a trabalhar nisso. Mas estamos no dia 2 e temos dois meses pela frente. Para além de saídas que ainda poderão acontecer e entradas que vamos ter de ter, queremos acrescentar qualidade e experiência ao grupo de trabalho que é muito jovem”, lembrou.

Até esses ajustes, o trabalho será a base para o sucesso. “Temos uma equipa muito jovem e há muito trabalho pela frente, o que é normal nesta altura. Houve saídas importantes, mas acima de tudo temos de ter paciência e agarrarmo-nos ao trabalho, que é aquilo que controlamos. Sinto que temos um plantel com muita vontade. Não está fechado, mas há muito trabalho pela frente, e muito para crescer e melhorar”, referiu.

O primeiro jogo oficial está programado para o próximo dia 21, em casa, diante o Púskas Akadémia, referente à primeira mão da segunda pré-eliminatória da Conference League. O treinador é categórico. “O nome toda a gente conhece, porque foi um grande jogador a nível mundial. O clube muitas poucas pessoas conhecem, mas nós conhecemos bem. É um clube que tem andado pelas competições europeias e que não foi campeão por uma curta diferença de pontos. É um clube que na Hungria está a crescer e que tem internacionais húngaros. Calhou-nos uma equipa forte e nós temos de entrar no dia 21 muito fortes. Tem de ser o melhor Vitória já nesse dia”.