Portugal continental permanece em situação de alerta até este domingo

O Governo decidiu prorrogar a situação de alerta em todo o território de Portugal continental até às 23h59 de domingo, 17 de agosto, devido à persistência de condições meteorológicas adversas, nomeadamente temperaturas elevadas, baixa humidade e vento forte, que aumentam o risco de incêndios rurais.

© Liga dos Bombeiros

Avança a Lusa que mais de 3.300 operacionais combatiam às 08h30 deste sábado os sete principais incêndios no continente, com os de Arganil (Coimbra) e Satão (Viseu) a concentrarem o maior número de meios, segundo a Proteção Civil.

A decisão de manutenção da situação de alerta foi tomada pelos ministros da Defesa Nacional, Infraestruturas e Habitação, Administração Interna, Saúde, Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ambiente e Energia, Cultura, Juventude e Desporto, e Agricultura e Mar. Segundo o executivo, a manutenção da situação de alerta tem contribuído para reduzir o número de ignições.

Durante este período, mantém-se em vigor um conjunto de medidas excecionais, entre as quais:

Proibição de acesso, circulação e permanência em espaços florestais definidos nos planos municipais de defesa da floresta;

Proibição de queimadas e queimas de sobrantes, bem como suspensão de autorizações já emitidas;

Proibição de trabalhos em espaços florestais com maquinaria, salvo em operações de combate a incêndios;

Proibição de trabalhos rurais com motorroçadoras de lâminas metálicas, corta-matos e destroçadores;

Proibição de utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos.

Estão previstas exceções para atividades essenciais e inadiáveis, como alimentação de animais, colheita agrícola em zonas de regadio, extração manual de cortiça ou mel sem recurso a fogo, e obras de construção civil urgentes, desde que acompanhadas de medidas de prevenção.

A prorrogação da situação de alerta implica também reforço dos dispositivos operacionais da GNR, PSP, Forças Armadas, equipas de sapadores florestais, vigilantes da natureza e serviços de emergência médica e social. A ANEPC continuará a emitir avisos à população sobre o perigo de incêndio rural.

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