Bruno Fernandes, vereador eleito pela coligação “Juntos por Guimarães”, vê a questão da habitação como “um pilar fundamental a par das creches” e acrescentou que “está a demorar tempo demais para termos as soluções que queremos. Este processo está com problemas no concurso público e desejamos que sejam ultrapassados.”

O social-democrata alertou para as “dificuldades que as famílias têm em encontrar casa” e para algumas zonas do concelho que “são fundamentais e exigem mais cuidados. Vai acabar o mandato (de Domingos Bragança) e não haverá uma vasa destas. Lamento que este processo venha a reunião de câmara para alterações.”

O presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, explicou que o prolongamento do prazo por mais 30 dias foi apresentado “para os concorrentes poderem apresentar propostas. Damos esse prazo pelas possibilidades de concorrência.”

Na agenda da reunião de câmara desta segunda-feira, dia 01 de julho, o município dá conta que “veio um interessado solicitar prorrogação de
prazo, invocando que, face ao alargamento da área onde é permitida a edificação dos empreendimentos, precisa de mais tempo para avaliar a viabilidade de algumas propostas que está a trabalhar.”

Já Adelina Paula Pinto, vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães, justificou que o processo destas frações, levadas a concurso devido à Estratégia Local de Habitação, está atrasado porque a habitação “é uma questão de grande complexidade, existem procedimentos dos quais não podemos fugir, porque são concursos de milhões de euros e há obrigatoriedade de ir ao IHRU.”

O prazo inicial terminou no dia 21 de junho de 2024, pelo que, com a prorrogação do limite, termina agora no dia 22 de julho de 2024.