PRESIDENTE DA AAUM ALERTA PARA “O DRAMA” DA FALTA DE ALOJAMENTO
"Como vamos aumentar o número de estudantes se não temos onde os alojar?", questionou Rui Oliveira, representante máximo dos estudantes, no dia em que a Universidade do Minho celebra 46 anos.
“Como vamos aumentar o número de estudantes se não temos onde os alojar?”, questionou Rui Oliveira, representante máximo dos estudantes, no dia em que a Universidade do Minho celebra 46 anos.
Em dia de aniversário da academia minhota, o presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Rui Oliveira, destacou, “o drama vivido pelos estudantes relativamente ao alojamento” – sendo esta a terceira vez que o tema é destacado por um presidente da AAUM em dia de aniversário da Universidade do Minho (UMinho). Recorde-se que Nuno Reis destacou a mesma problemática nos dois anos anteriores. A sessão solene do 46º aniversário da decorreu esta manhã no Salão Medieval da Reitoria, no Largo do Paço, em Braga.
“Como vamos aumentar o número de estudantes se não temos onde os alojar? Onde está a prometida rede de alojamento? Porque é que continuamos com uma taxa de cobertura de ação social abaixo da União Europeia?”, questionou. O presidente da AAUM sublinhou que o recente contrato de legislatura, assinado entre a Universidade e o Governo, pode ser colocado em causa se não houver camas para os alunos. Rui Oliveira garantiu, no entanto, que a AAUM está “totalmente concordante entre os objetivos do Governo e das instituições”. “Só podemos estar juntos de formos ouvidos e as nossas preocupações consideradas. Caso contrário, a Universidade ficará parada”, ressalvou.
No mesmo discurso, o líder máximo dos estudantes da academia minhota apontou que “a Universidade precisa de acelerar a implementação de estratégias de inclusão”, “reforçar a qualidade dos espaços letivos e não letivos” e ainda “a importância de diminuir a carga horária nos planos de curso”. Rui Oliveira lembrou que a Constituição nacional prevê a “universalidade do acesso a todos os graus de ensino, só possível se forem criadas condições de equidade para qualquer e todo estudante, independentemente da sua condição socioeconómica”.
UMinho vive momento de “mudança geracional”
Já Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho (UMinho), afirmou que a instituição tem um corpo docente “envelhecido” e que está neste momento confrontada com o desafio da “renovação”, numa altura em que a média de idades é de 53 anos. No seu discurso da sessão solene do 46º aniversário da instituição de ensino superior, o reitor da UMinho afirmou que se aproxima “um momento de mudança geracional que tem que ser feito em condições que permitam uma adequada transferência dos saberes acumulados”.
Rui Vieira de Castro explicou que no ano de 2019 a UMinho criou “novas oportunidades de ingresso de professores e mais oportunidades de progressão na carreira”. Foram abertos 15 concursos para posições de início de carreira, 42 concursos para professor associado, três para professor coordenador e dois para professor catedrático. “A UMinho deu um passo importante na aproximação aos valores previstos para as diferentes posições de carreira”, apontou.
O reitor da academia minhota admitiu ainda que é necessário “melhorar os espaços da Universidade e aumentar a qualidade de vida da comunidade académica”. “A inexistência de um programa de financiamento para estas intervenções vem colocar uma pressão adicional no orçamento da Universidade, que se vê obrigada a recorrer a receitas próprias”, apontou.
A Universidade do Minho apresenta ainda esta segunda-feira, o Data RepositóriUM, um novo serviço para partilhar, publicar e gerir dados de investigação.
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