Primeiro anti-leituras do Teatro Oficina decorre já esta quarta-feira
A entrada é livre e não necessita de bilhete.
Sem medo, no centro do palco do Espaço Oficina e “convictamente na sua marca, como se este tivesse sido sempre o seu lugar”, o Congresso Internacional do Medo, de Grace Passô, prepara-se para ser lido amanhã, às 21h30.
O Teatro Oficina está a construir uma biblioteca de teatro a que chama anti-biblioteca. Através de uma parceria com a Biblioteca Raúl Brandão os livros estão a ser catalogados e passarão a integrar o Catálogo Coletivo Concelhio. Nos próximos meses, as estantes do Espaço Oficina começarão a crescer e ali será possível encontrar peças, ensaios, guiões de filmes ou de espetáculos, livros sobre história da arte, do teatro, dos figurinos, livros técnicos de luz ou som.
Anti-leituras do Teatro Oficina #1 acontece já esta quarta-feira, 23 de fevereiro, e marcará o arranque das sessões de leitura abertas, livres e descomprometidas, que têm o propósito de juntar quem gosta de ler, ouvir, escrever ou falar de teatro.
O espaço será ocupado com almofadas, mantas, chá, vinho e biscoitos, a peça será distribuída por quem quiser aparecer, e as personagens por quem quiser ler. “Como não sabemos como vai correr, e como pode mesmo ser um fracasso, escolhemos ler Congresso Internacional do Medo, uma peça de Grace Passô, dramaturga brasileira, que ainda não está editada em Portugal, para nos dar a coragem de abrir as portas do renovado Espaço Oficina e dar início ao projeto artístico do Teatro Oficina, que o habitará durante este ano”, explica o Teatro Oficina.
A entrada é livre e não necessita de bilhete. Não é preciso ser profissional de teatro, nem profissional de leitura. “É uma entrada livre, porque o teatro é esse lugar onde todas as pessoas pertencem, esse lugar livre e sem medo”.
A primeira sessão decorre esta quarta-feira, estando as próximas agendadas para os dias 9 e 23 de março e 6 de abril.
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