A cerimónia de entrega do prémio decorreu na passada quarta-feira, dia 13 de dezembro, na Sala do Senado do Palácio de São Bento.

Presentes estiveram Augutos Santos Silva, presidente da Assembleia da República, a vereadora da Educação da Câmara Municipal de Guimarães e vice-presidente do ProChild CoLAB, Adelina Paula Pinto, a presidente da direção do ProChild e professora catedrática da Escola de Psicologia da Universidade do Minho, Isabel Soares, e o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro.

Na edição de 2023, os vencedores foram o ProChild CoLAB, projeto sediado em Guimarães, e a P.A.J.E. – Plataforma de Apoio a Jovens ex-Acholhidos.

O laboratório colaborativo ProChild CoLAB é uma associação privada sem fins lucrativos, que “coloca as crianças no centro da investigação e da inovação”, e desenvolve os seus projetos e modelos de intervenção em torno de duas grandes áreas: Intervenção Social e Tecnologias Digitais.

Quanto ao Prémio Direitos Humanos foi instituído em 1998, quando a Assembleia da República, na celebração do 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovou uma resolução que instituiu o dia 10 de dezembro como Dia Nacional dos Direitos Humanos. A partir do ano seguinte determinou-se que o Prémio seria anualmente atribuído a uma organização não governamental, ou personalidade, que viesse a distinguir-se na defesa dos direitos humanos.

Na sessão, foi também entregue a medalha comemorativa do 50º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos aos membros da extinta Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra as Crianças na Igreja Católica Portuguesa: Pedro Strecht, Álvaro Laborinho Lúcio, Ana Nunes de Almeida, Catarina Vasconcelos, Daniel Sampaio e Filipa Tavaraes.