Domingos Bragança destacou a base tecnológica e de serviços de engenharia do Grupo, que produz equipamento para a automação da indústria, maioritariamente automóvel, e deu relevo ao “alto grau de especialização dos seus quadros”.

O edil evidenciou o “alto valor acrescentado que resulta deste tipo de empresas”, que contribuem para a diversificação da indústria vimaranense, e falou também da “aproximação do tecido empresarial às diferentes àreas do conhecimento”, que o município tem procurado promover.

“A nossa Escola de Engenharia e o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave têm contribuído para este aumento de competências em Guimarães. Olhemos para a Fibrenamics, para o DTx e Donelab, ou para o que tem vindo a ser feito no Avepark na área da saúde e biomateriais. Temos que fazer com que este conhecimento que é produzido aqui em Guimarães seja transferido para as empresas atuais dos setores tradicionais, como têxtil, calçado, cutelarias, embalagem, para que se dê início a uma transformação digital que permita a incorporação da inteligência artificial, da robótica, da sensorização, dos novos materiais, pois esse é o futuro. De 2010 a 2021, a produtividade média dos trabalhadores, aumentou 42% em Guimarães”, anunciou Domingos Bragança.

Segundo o edil, este aumento “deve-se ao saber dos nossos empresários e à formação quer os nossos trabalhadores vão adquirindo”. A diversificação do setor industrial vimaranense é para o presidente da Câmara um “imperativo para que a evolução do tecido económico no território se faça de acordo com o que são as exigências do mundo global”.